O advento da Revolução Industrial do século XVIII, que trouxe grandes impactos tanto econômicos quanto sociais e ambientais, a tecnologia se tornou cada vez mais presente na vida de todos; a indústria 4.0 é um exemplo dessa presença e evolução. Atualmente, a sociedade presenciou o surgimento acelerado da Inteligência Artificial (I.A) como uma inovação promissória, mas o uso incorreto vem trazendo grandes desafios, principalmente, no meio educacional, como dependência e conhecimento limitado.
Segundo o MEC (Ministério da Educação), a partir de outubro de 2024, será proibido o uso de aparelhos eletrônicos nas salas de aula por causa da alta dependência dos alunos. Como resultado desse vício, a lei criada pelo MEC acabou se tornado obrigatória para todas as escolas do pais, tanto públicas quanto particulares, depois dos agentes educacionais observarem que o desempenho de seus alunos caíram drasticamente e que a atenção que era para ser direcionada aos estudos foram redirecionadas aos dispositivos. Entretanto, o uso exacerbado de aparelhos eletrônicos, não está afetando só o campo educacional, mas também, o ambiente de trabalho e o convívio social.
Por conseguinte, o uso excessivo e sem moderação da I.A vem afetando seriamente a capacidade cognitiva das pessoas fazendo com elas sejam totalmente submissa a essa tecnologia, já que pensam que possuem um “cérebro” para pensar em seu lugar. Em consequência, o plágio de artigos, pesquisas e textos vem aumentando cada vez mais, visto que, um copia e cola é mais fácil que um texto autoral. Segundo o artigo 184 do Código Penal, plágio é crime, e além de ser uma violação dos direitos autorais, a pessoa que cometeu esse crime perde toda a credibilidade e pode receber multa ou detenção de três meses a um ano, dependendo da gravidade.
Concluímos que, embora a I.A, em alguns casos, seja de grande ajuda, o seu uso descontrolado acaba trazendo malefícios à todos. Cabe ao MEC, o Estado e as escolas conscientizarem os alunos e toda a população sobre as consequências do uso excessivo da I.A e das tecnologias, e adotar medidas um pouco mais rígidas. Por meio de pesquisas, documentários e/ou palestras, para que esse vício se torne cada vez menos presente.