- 12 Mai 2024, 13:00
#129422
A utilização de políticas públicas para diminuir as desigualdades sociais e integrar a diversidade negra na elite social.
De acordo com Angela Davis, ativista do movimento negro e feminista, se cada vida fosse realmente valorizada, não seria necessário enfatizar a importância da vida dos negros, relatando de forma explícita a existência de grandes disparidades raciais dentro da atual sociedade. Tendo em vista que, no Brasil, essas divergências causam um impacto direto na instauração dessa minoria dentro das universidades, dificultando sua ascensão social, o uso de medidas que auxiliam nesses casos é indispensável.
Desde a abolição da escravidão, a história dos negros foi caracterizada pela marginalização e falta de oportunidades, sendo privados de acesso à terra, consequentemente criando as favelas, e frequentemente ocupando posições hierárquicas inferiores. Em virtude disso, muitos viram na educação pública uma forma de escalar essa pirâmide social, no entanto, essas escolas não ofereciam um ensino adequado, diferente das particulares, o que dificultou o ingresso desses alunos nas universidades, gerando um ciclo de abandono social.
O rapper conhecido como Mano Brown discute, em sua música “Negro Drama”, a complexidade enfrentada pelos negros ao tentar se inserir em uma sociedade na qual a pobreza, a prisão e a morte desses indivíduos são realidades culturais. Nesse contexto, a Lei de Cotas surge como uma iniciativa com o intuito de equiparar as oportunidades de acesso ao ensino superior para essa parcela da população, que historicamente sofreu com anos de exploração. Embora seja uma forma de resolução para esse problema, vale ressaltar que não é a mais adequada, visto que o ideal seria capacitar o ensino público. No entanto, reflete um esforço em prol da reparação histórica e da promoção de iguais oportunidades para uma raça que durante muito tempo foi estigmatizada.
Portanto, essa constante busca por reparação do passado visa nivelar o acesso à educação entre negros e brancos, porém mesmo com qualificações semelhantes, a preferência muitas vezes recai sobre o branco, em decorrência de vivermos em uma sociedade onde o racismo está presente, mesmo que de maneira velada, validando a frase dita pelo escritor e jornalista inglês, George Orwell: “Somos todos iguais, mas alguns ainda são mais iguais do que outros”.
De acordo com Angela Davis, ativista do movimento negro e feminista, se cada vida fosse realmente valorizada, não seria necessário enfatizar a importância da vida dos negros, relatando de forma explícita a existência de grandes disparidades raciais dentro da atual sociedade. Tendo em vista que, no Brasil, essas divergências causam um impacto direto na instauração dessa minoria dentro das universidades, dificultando sua ascensão social, o uso de medidas que auxiliam nesses casos é indispensável.
Desde a abolição da escravidão, a história dos negros foi caracterizada pela marginalização e falta de oportunidades, sendo privados de acesso à terra, consequentemente criando as favelas, e frequentemente ocupando posições hierárquicas inferiores. Em virtude disso, muitos viram na educação pública uma forma de escalar essa pirâmide social, no entanto, essas escolas não ofereciam um ensino adequado, diferente das particulares, o que dificultou o ingresso desses alunos nas universidades, gerando um ciclo de abandono social.
O rapper conhecido como Mano Brown discute, em sua música “Negro Drama”, a complexidade enfrentada pelos negros ao tentar se inserir em uma sociedade na qual a pobreza, a prisão e a morte desses indivíduos são realidades culturais. Nesse contexto, a Lei de Cotas surge como uma iniciativa com o intuito de equiparar as oportunidades de acesso ao ensino superior para essa parcela da população, que historicamente sofreu com anos de exploração. Embora seja uma forma de resolução para esse problema, vale ressaltar que não é a mais adequada, visto que o ideal seria capacitar o ensino público. No entanto, reflete um esforço em prol da reparação histórica e da promoção de iguais oportunidades para uma raça que durante muito tempo foi estigmatizada.
Portanto, essa constante busca por reparação do passado visa nivelar o acesso à educação entre negros e brancos, porém mesmo com qualificações semelhantes, a preferência muitas vezes recai sobre o branco, em decorrência de vivermos em uma sociedade onde o racismo está presente, mesmo que de maneira velada, validando a frase dita pelo escritor e jornalista inglês, George Orwell: “Somos todos iguais, mas alguns ainda são mais iguais do que outros”.