No livro de Provérbios está escrito; O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Muitos atribuem ao dinheiro à solução de todos os problemas. Outros ainda, que o dinheiro compra até felicidade. E o tempo pode ser comprado pelo dinheiro? O andamento dos anos tem se mostrado implacável quando se trata do valor do dinheiro. A principal causa dessa desvalorização monetária é a alta inflação que tem se mantido no país.
Com o Plano Real de 1994, inserido no governo de Itamar Franco, vivenciarmos hoje as consequências do mesmo, sendo o combate da alta inflação e estabilidade econômica, seria o desejável. Contudo, o Brasil tem se destacado como um dos países com maior taxa inflacionária do mundo. Em 2023 a taxa Selic (taxa básica) está em 13,75% a.a., sendo a mesma, taxa base para todas as outras, impactando negativamente o poder de compra da moeda e consumo populacional.
Não se compra hoje dia com a mesma quantidade de dinheiro, o que se comprava há anos atrás. Conseguinte, o desenfreado aumento dos preços combinado com as outras consequências do inchaço, que são o desemprego; demanda por mão de obra elevada; alto custo de vida e endividamento impactam a economia e a moeda. Em Cinco anos o real perdeu 30% do seu poder de compra segundo dados do G1. A realidade é que o salário mínimo não tem sido suficiente para a subsistência da população, sendo necessário aumentar a jornada de trabalho.
Assim sendo, essa desvalorização do dinheiro decorrente das causas citados acima, será combatida com o melhoramento da gestão dos recursos públicos. Além da iniciativa de políticas rígidas e estáveis de combate à corrupção e projetos de preservação da economia interna. A educação financeira com disciplina complementar nas escolas resultará em cidadãos mais informados e com conhecimento para administrar suas finanças, empresas e seu país.