- 07 Set 2023, 02:47
#121606
No episódio “My Shot”, da série médica Grey 's Anatomy, é apresentado o dilema dos médicos, após um acidente de trânsito com muitas vítimas, qual dos pacientes receberia assistência primeiro diante da escassez de recursos, dentre eles, o sangue. O episódio retrata a importância da doação de sangue em situações de emergência e, paralelo à realidade não fictícia, abre margem para o questionamento sobre os obstáculos para a doação presentes no Brasil. Dessa forma, cabe analisar a escassez de informação e a falta de estímulos à prática da empatia social.
Em primeira análise, é importante destacar que o estigma associado a desinformação é uma das entraves para a doação. Sob esse viés, o medo presente no imaginário coletivo de que podem ser transmitidas doenças no processo, da insegurança ou ainda preocupações com reações adversas, culminam na ignorância e falta de conhecimentos sobre os benefícios da doação. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma única doação pode beneficiar cerca de quatro pessoas, além de contribuir tanto para a saúde dos receptores como para a do próprio doador. Em suma, a garantia do direito a meia entrada, um dia de folga por ano e check-up gratuito, são mais alguns dos benefícios recebidos por quem se solidariza. Assim, fica claro que a prática é extremamente positiva e precisa ser cada vez mais estimulada.
Ademais, é inegável que por ser um tema pouco discutido, são poucos os incentivos à mobilização de possíveis doadores. Frente a isso, é válido sintetizar que o sangue recebido atua em casos clínicos como cirurgias de urgência, doenças graves e complicações, sendo o ato da doação altruísta e necessário para salvar vidas. Um exemplo de solidariedade foi o praticado pela cantora Ludmilla, que lançou uma campanha de doação para os fãs em troca de um ingresso para o seu show. Com a campanha, o Hemorio (banco de sangue do Rio de Janeiro), bateu recorde de doação e a artista foi homenageada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, recebendo uma medalha honrosa pelo feito. Tal cenário evidencia que existem sim colaboradores e apoiadores da causa, mas precisa-se investir em estímulos que os atraiam a doar.
Assim sendo, fica claro que a informação e o encorajamento são os alicerces para incentivar doadores. Logo, cabe ao Estado por meio do Ministério da Saúde abordar o tema de forma mais ampla. Assim, utilizar-se dos meios midiáticos para propagar informação sobre os protocolos rígidos seguidos nos hemocentros para assegurar a segurança do doador e receptores, além de ampliar e divulgar campanhas por esse meio, podem ser a chave para motivar a população. Além disso, a parceria do Ministério da Cultura com artistas, para ações como as praticadas pela cantora Ludmilla, podem atingir diversos públicos influenciando numa maior cooperação. Por fim, tais ações podem impedir que médicos se coloquem no difícil dilema de escolher casos mais críticos para receber auxílio primordialmente, assim como representado em Greys Anatomy.
Em primeira análise, é importante destacar que o estigma associado a desinformação é uma das entraves para a doação. Sob esse viés, o medo presente no imaginário coletivo de que podem ser transmitidas doenças no processo, da insegurança ou ainda preocupações com reações adversas, culminam na ignorância e falta de conhecimentos sobre os benefícios da doação. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma única doação pode beneficiar cerca de quatro pessoas, além de contribuir tanto para a saúde dos receptores como para a do próprio doador. Em suma, a garantia do direito a meia entrada, um dia de folga por ano e check-up gratuito, são mais alguns dos benefícios recebidos por quem se solidariza. Assim, fica claro que a prática é extremamente positiva e precisa ser cada vez mais estimulada.
Ademais, é inegável que por ser um tema pouco discutido, são poucos os incentivos à mobilização de possíveis doadores. Frente a isso, é válido sintetizar que o sangue recebido atua em casos clínicos como cirurgias de urgência, doenças graves e complicações, sendo o ato da doação altruísta e necessário para salvar vidas. Um exemplo de solidariedade foi o praticado pela cantora Ludmilla, que lançou uma campanha de doação para os fãs em troca de um ingresso para o seu show. Com a campanha, o Hemorio (banco de sangue do Rio de Janeiro), bateu recorde de doação e a artista foi homenageada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, recebendo uma medalha honrosa pelo feito. Tal cenário evidencia que existem sim colaboradores e apoiadores da causa, mas precisa-se investir em estímulos que os atraiam a doar.
Assim sendo, fica claro que a informação e o encorajamento são os alicerces para incentivar doadores. Logo, cabe ao Estado por meio do Ministério da Saúde abordar o tema de forma mais ampla. Assim, utilizar-se dos meios midiáticos para propagar informação sobre os protocolos rígidos seguidos nos hemocentros para assegurar a segurança do doador e receptores, além de ampliar e divulgar campanhas por esse meio, podem ser a chave para motivar a população. Além disso, a parceria do Ministério da Cultura com artistas, para ações como as praticadas pela cantora Ludmilla, podem atingir diversos públicos influenciando numa maior cooperação. Por fim, tais ações podem impedir que médicos se coloquem no difícil dilema de escolher casos mais críticos para receber auxílio primordialmente, assim como representado em Greys Anatomy.