- 05 Out 2024, 13:23
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Na série "Bom dia, Verônica", a protagonista, uma policial, investiga casos graves de violência contra a mulher, retratando de forma fictícia um problema que persiste na sociedade brasileira, a recorrência de atitudes violentas voltadas às figuras femininas. Essa situação se dá pela culpabilização da vítima perante essas ações, fomentada pela falta de medidas que garantam a sua segurança.
A sociedade contemporânea é o resultado das mudanças ocorridas nas relações sociais, onde questões estruturais impactam no modo de compreensão das pessoas em relação às atitudes do próximo. Nesse caso, o machismo possui influência direta na culpabilização da vítima, pois a tentativa de defender o agressor utilizando todos os meios existentes, deixa explícito a maneira que o corpo social interpreta o ocorrido. Constantemente, a procura de um motivo que justifique o ato violento, é usado para explicar a reação do ofensor, assim a mulher deixa a posição de vítima e ocupa o lugar de acusada.
Além disso, a impunidade para esse tipo de crime fica em evidência quando se é aprofundada uma investigação sobre o fato. Visto que, os meios responsáveis por gerenciar as penalizações para esses casos, utilizam as maneiras mais brandas nas resoluções dos acontecimentos. Logo, a mulher não se sente protegida e evita levar as denúncias à diante, então a falta de medidas que garantam sua segurança gera um ciclo que se mantém por gerações. Já que a justiça deixa a colocação de réu vaga, ele é preenchido com a suposta motivação.
Portanto, para que a persistência da violência não seja fomentada os órgãos judiciais devem buscar mudanças na forma em que é levado esse tipo de situação. Seja por meio da reformulação de leis, ou da criação de outros métodos que garantam a segurança da figura feminina em território brasileiro. Dessa forma, o ciclo que atinge milhares de mulheres poderá ser desconstruído levando-as ter uma vida que tenha sua dignidade garantida.
A sociedade contemporânea é o resultado das mudanças ocorridas nas relações sociais, onde questões estruturais impactam no modo de compreensão das pessoas em relação às atitudes do próximo. Nesse caso, o machismo possui influência direta na culpabilização da vítima, pois a tentativa de defender o agressor utilizando todos os meios existentes, deixa explícito a maneira que o corpo social interpreta o ocorrido. Constantemente, a procura de um motivo que justifique o ato violento, é usado para explicar a reação do ofensor, assim a mulher deixa a posição de vítima e ocupa o lugar de acusada.
Além disso, a impunidade para esse tipo de crime fica em evidência quando se é aprofundada uma investigação sobre o fato. Visto que, os meios responsáveis por gerenciar as penalizações para esses casos, utilizam as maneiras mais brandas nas resoluções dos acontecimentos. Logo, a mulher não se sente protegida e evita levar as denúncias à diante, então a falta de medidas que garantam sua segurança gera um ciclo que se mantém por gerações. Já que a justiça deixa a colocação de réu vaga, ele é preenchido com a suposta motivação.
Portanto, para que a persistência da violência não seja fomentada os órgãos judiciais devem buscar mudanças na forma em que é levado esse tipo de situação. Seja por meio da reformulação de leis, ou da criação de outros métodos que garantam a segurança da figura feminina em território brasileiro. Dessa forma, o ciclo que atinge milhares de mulheres poderá ser desconstruído levando-as ter uma vida que tenha sua dignidade garantida.