- 01 Nov 2023, 09:35
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“Onisciente”, série brasileira disponibilizada pela Netflix, retrata uma cidade superautomatizada, totalmente controlada por inteligência artificial. Nesse prisma, fora das telas, é possível observar um cenário semelhante à realidade brasileira, posto que a crescente dessa tecnologia na atualidade afeta diversos setores, sendo, um dos mais afligidos, o mercado de design, o que é grave. Logo, analisam-se os causadores disso: setor privado e lacuna educacional.
Diante disso, culpam-se as empresas pelo problema. Isso porque elas, muitas vezes, preferem utilizar a inteligência artificial sobre a capacitação humana, gerando desempregabilidade. “Wall Street”, filme estadunidense, explora a ganância empresarial pela eficiência e pelo lucro no mundo financeiro. O filme, a esse respeito, ilustra, pertinentemente, o atual cenário de substituição da mão-de-obra humana pela máquina nessa questão: as empresas de ilustração digital, geralmente, visando ao lucro — já que, com a inteligência artificial, só precisarão arcar com custos de manutenção de “software” —, optam por utilizar essa tecnologia em vez de humanos capacitados, pois ela automatiza a tarefa deles e potencializa a eficiência dos resultados — pode trabalhar ininterruptamente, por exemplo. Por isso, muitos profissionais do design, capacitados para o trabalho, tendem a serem substituídos pela inteligência artificial, um cenário alarmante, visto que tal situação fomenta o desemprego dessas pessoas e acentua a desempregabilidade pela máquina no país. Dessarte, a ganância mostrada pela longa-metragem deve ser terminada.
Ademais, responsabilizam-se as escolas por isso. Tal responsabilização é necessária, pois muitas instituições pedagógicas não preparam os alunos para o avanço tecnológico no mercado de trabalho. Quanto a isso, Murilo Gun, educador e palestrante brasileiro, critica o ensino vigente por focar conteúdos voltados para o vestibular. Tal tese, à vista disso, se faz assertiva, uma vez que os colégios, de fato, tendem a ensinar aos discentes somente aquilo que será utilizável em concursos ou vestibulares — como a fórmula de Bhaskara —, almejando a aprovação de seus estudantes para o prestígio da própria instituição. Essa conjuntura, infelizmente, acarreta despreparo do alunado, considerando-se que aqueles que queiram seguir carreira no design irão desconhecer, a exemplo, a circunstância mencionada anteriormente por falta de informação, podendo culminar na desilusão profissional desses estudantes: frente a um cenário de declinação dessa carreira devido à automatização, podem se sentir desvalorizados e desmotivados a segui-lá, corroborando o imbróglio — haja vista que isso potencializará a ascensão da inteligência artificial nessa área e diminuirá a permanência da humana nela.
É necessário, portanto, intervir nos desleixos privado e escolar. Para isso, cabe à governança, por meio de uma parceria com o Ministério da Educação — responsável pela formação cívica nacional —, criar políticas públicas que assegurem que tal tecnologia não desempregue os profissionais desse ramo, mas, sim, auxilie-os em seu trabalho, com o fito da lógica capitalista empresarial ser mitigada. Essa criação, além disso, contará com a ajuda dos espaços de aprendizagem, que irão informar os educandos, de crianças a adultos, que almejam seguir carreira no design sobre os possíveis desafios da automatização desse cargo, resolvendo, assim, todos os problemas. Por fim, a realidade ficcional de “Onisciente” se distanciará da brasileira.
Diante disso, culpam-se as empresas pelo problema. Isso porque elas, muitas vezes, preferem utilizar a inteligência artificial sobre a capacitação humana, gerando desempregabilidade. “Wall Street”, filme estadunidense, explora a ganância empresarial pela eficiência e pelo lucro no mundo financeiro. O filme, a esse respeito, ilustra, pertinentemente, o atual cenário de substituição da mão-de-obra humana pela máquina nessa questão: as empresas de ilustração digital, geralmente, visando ao lucro — já que, com a inteligência artificial, só precisarão arcar com custos de manutenção de “software” —, optam por utilizar essa tecnologia em vez de humanos capacitados, pois ela automatiza a tarefa deles e potencializa a eficiência dos resultados — pode trabalhar ininterruptamente, por exemplo. Por isso, muitos profissionais do design, capacitados para o trabalho, tendem a serem substituídos pela inteligência artificial, um cenário alarmante, visto que tal situação fomenta o desemprego dessas pessoas e acentua a desempregabilidade pela máquina no país. Dessarte, a ganância mostrada pela longa-metragem deve ser terminada.
Ademais, responsabilizam-se as escolas por isso. Tal responsabilização é necessária, pois muitas instituições pedagógicas não preparam os alunos para o avanço tecnológico no mercado de trabalho. Quanto a isso, Murilo Gun, educador e palestrante brasileiro, critica o ensino vigente por focar conteúdos voltados para o vestibular. Tal tese, à vista disso, se faz assertiva, uma vez que os colégios, de fato, tendem a ensinar aos discentes somente aquilo que será utilizável em concursos ou vestibulares — como a fórmula de Bhaskara —, almejando a aprovação de seus estudantes para o prestígio da própria instituição. Essa conjuntura, infelizmente, acarreta despreparo do alunado, considerando-se que aqueles que queiram seguir carreira no design irão desconhecer, a exemplo, a circunstância mencionada anteriormente por falta de informação, podendo culminar na desilusão profissional desses estudantes: frente a um cenário de declinação dessa carreira devido à automatização, podem se sentir desvalorizados e desmotivados a segui-lá, corroborando o imbróglio — haja vista que isso potencializará a ascensão da inteligência artificial nessa área e diminuirá a permanência da humana nela.
É necessário, portanto, intervir nos desleixos privado e escolar. Para isso, cabe à governança, por meio de uma parceria com o Ministério da Educação — responsável pela formação cívica nacional —, criar políticas públicas que assegurem que tal tecnologia não desempregue os profissionais desse ramo, mas, sim, auxilie-os em seu trabalho, com o fito da lógica capitalista empresarial ser mitigada. Essa criação, além disso, contará com a ajuda dos espaços de aprendizagem, que irão informar os educandos, de crianças a adultos, que almejam seguir carreira no design sobre os possíveis desafios da automatização desse cargo, resolvendo, assim, todos os problemas. Por fim, a realidade ficcional de “Onisciente” se distanciará da brasileira.
O importante não é acertar, e sim tentar. Existem aqueles que tentam, e aqueles que fracassam.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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