Na obra "A República", o filósofo grego Platão idealiza Kallipolis, uma cidades livre de conflitos e problemas, na qual a cidadania plena é um privilégio universal. Essa concepção de harmonia social tornou-se um paradigma, orientando, ao longo dos séculos, os esforços das nações em busca de uma sociedade mais equitativa e próspera. No entanto, mais de dois milênios após a formulação da utopia platônica, os desafios da gestão de desastres ambientais no Brasil ainda representa, no Brasil, um obstáculo à efetivação de um tecido social verdadeiramente justo e equilibrado. Diante desse panorama, a indiligência governamental e as mudanças climáticas são fatores que favorecem esse quadro.

De início, é imprescindível ressaltar a desassistência do Poder Público como fator agravante da má gestão de desastres ambientais. A Constituição de 1988, conhecida como "Constituição Cidadã", consagrou os direitos sociais como fundamentos centrais da sociedade brasileira, estabelecendo o acesso ao direito à Dignidade e Segurança como um dos pilares da nação. Em um país que superou as cicatrizes da ditadura, assegurar esse direito é vital para a construção de uma coletividade mais justa e igualitária. Contudo, o Governo permanece omisso na efetivação desse princípio, em virtude da escassez de investimentos voltados a combater a destruição por desastres, o que perpetua a situação atual. Logo, sendo o Estado promotor do bem-estar social, como defendeu o filósofo americano John Rawls, é inconcebível relegar a os desafios da gestão de desastres ambientais no Brasil a segundo plano.

Ademais, é imprescindível destacar as mudanças climáticas quanto ao agravamento do problema. Na linha desse raciocínio, de acordo com De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), aproximadamente 99,8 mil residências foram destruídas ou danificadas pelas tempestades e enchentes no Rio Grande do Sul. Diante de tal exposto. Portanto, corrigir o mau funcionamento de previsão climática não apenas segue os preceitos da Carta Magna, como também é essencial para enfrentar essa questão de maneira eficaz no Brasil.

É evidente, portanto, que ações concretas precisam ser adotadas para enfrentar esse desafio. Em vista disso, o Governo Federal, encarregado de organizar o funcionamento do Estado e promover o bem-estar social, deve investir em tecnologia, por meio de satélites e sensores. Tal medida tem o objetivo de prever desastres, Políticas Ambientais e Combate às Mudanças Climáticas também devem ser aplicadas como, controle do desmatamento e exploração ilegal de recursos naturais, reflorestamento e proteção de áreas naturais, para evitar mudanças reduzir as mudanças climáticas extremas,além disso, campanhas para ensinar como agir em caso de desastres, incentivo à cultura de prevenção, com simulações e treinamentos ajudaram em evitar acidentes em momento de desastres.Dessa maneira, o Brasil estaria mais próximo de alcançar os ideais utópicos de justiça e harmonia delineados por Platão.

Eiii! Sua redação sobre os desafios da gestão de desastres ambientais no Brasil traz uma reflexão super relevante com referências filosóficas e dados atuais. Na Competência 1, você usa bem a norma padrão, mas cuidado com pequenos deslizes, como "relegar a os desafios". Na Competência 2, você desenvolveu bem o tema, mas poderia explorar mais áreas do conhecimento. Para a Competência 3, seus argumentos são sólidos, mas a transição entre as ideias pode ser mais fluída. Na Competência 4, a coesão é boa, mas a conclusão poderia ser mais bem articulada. Por fim, na Competência 5, sua proposta de intervenção é abrangente, mas faltou clareza em alguns pontos, como quem fiscalizaria as ações. Nota 800 (C1: 160, C2: 160, C3: 160, C4: 120, C5: 200).