A escritora Djamila Ribeiro usa a filosofia de que, para atuar sobre um problema é preciso tirá-lo da invisibilidade. Observa-se, nesse sentido, com tal abordagem, que a autora permite uma reflexão acerca dos desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Dessa forma, é crucial analisar as causas e consequências dessa problemática.


Primeiramente, vale ressaltar que a débil ação do Poder Público tem íntima relação com o revés. Diante disso, Thomas Hobbes em seu livro "Leviatã", defende a obrigação do Estado em proporcionar meios que auxiliem no progresso do corpo social. As autoridades, todavia, vão de encontro com a ideia de Hobbes, visto que possuem um papel inerte em relação aos desafios para a democratização do acesso à Internet no Brasil e, por consequência disso, o país perde sua identidade, deixa de lado sua ideologia. A história da nação brasileira é marcada, também, pelos povos africanos, caso isso for esquecido, como está sendo, vai ocorrer, ainda mais, casos de racismo e desigualdade. Assim, parcela dessas vítimas vivem à margem da sociedade, pois não existem políticas públicas eficazes como benefícios sociais. Desse modo, é inadiável que a assistência a esses cidadãos seja alcançado, a partir de medidas governamentais.


Ademais, a população se mostra alienada. O intitulado "Paradoxo da Moral" um livro escrito pelo musicólogo Vladimir para exemplificar a cegueira ética do homem, ou seja, a passividade das pessoas frente aos impasses enfrentados pelo próximo. De maneira análoga, percebe-se que a garantia da inclusão para a valorização da herança africana no Brasil, encontra o forte alicerce na estagnação social. Essa situação acontece porque, infelizmente, a sociedade não se movimenta em prol da erradicação dessa problemática, pelo contrário, ela adquire uma posição individualista por não mensurar o apagamento social. Logo, é essencial superar esses preceitos que atestam, sobre tudo, um cenário intolerante.


Portanto, o Governo Federal – órgão responsável por todo o território nacional – deve, por meio do Ministério dos Recursos Humanos, promova campanhas e palestras através de uma associação entre ONG's, governadores e prefeituras municipais, a fim de conscientizar a população acerca dos desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Somente assim, com tal ação estabelecida, o país caminhará para o progresso.