Em primeiro lugar, a falta de informações é um desafio relevante no contexto da inclusão de crianças com TEA no sistema educacional. Para Carl Rogers, "quando nos aceitamos quem somos, podemos mudar". Essa perspectiva sugere que a inclusão no sistema educacional depende, primeiramente, da aceitação da diversidade e do reconhecimento das barreiras que precisam ser superadas para a construção de um ambiente verdadeiramente inclusivo. Dessa forma, percebe-se a relevância de compreender essa questão e seus impactos na sociedade.
Além disso, a falta de investimento constitui outro obstáculo significativo. Como afirma Martin Luther King Jr., "a injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar". Tal colocação aponta para a necessidade urgente de investimento no setor educacional, uma vez que o Estado não está cumprindo o seu papel de preparar adequadamente os professores nem de contratar auxiliares capacitados para trabalhar com crianças com TEA. Essa negligência gera barreiras ao processo de inclusão, resultando na exclusão dessas crianças do direito universal à educação, o que representa uma grave injustiça social.
Diante do desafio da inclusão de crianças com TEA no sistema educacional, é imprescindível que medidas efetivas sejam tomadas. Para isso, o Ministério da Educação deve criar programas de formação continuada gratuitos para professores e auxiliares, promovidos em parceria com universidades públicas. Esses cursos devem ser realizados em formato híbrido (online e presencial), com conteúdos teóricos e práticos sobre o Transtorno do Espectro Autista. O objetivo é capacitar os profissionais para identificar as necessidades das crianças com TEA e aplicar estratégias inclusivas em sala de aula. Além disso, os participantes devem receber materiais adaptativos e guias práticos, como os métodos ABA, a fim de garantir um ensino acessível e eficaz. Dessa forma, será possível construir um ambiente educacional mais justo e inclusivo para todos."
Diante do desafio da inclusão de crianças com TEA no sistema educacional, é imprescindível que medidas efetivas sejam tomadas. Para isso, o Ministério da Educação deve criar programas de formação continuada gratuitos para professores e auxiliares, promovidos em parceria com universidades públicas. Esses cursos devem ser realizados em formato híbrido (online e presencial), com conteúdos teóricos e práticos sobre o Transtorno do Espectro Autista. O objetivo é capacitar os profissionais para identificar as necessidades das crianças com TEA e aplicar estratégias inclusivas em sala de aula. Além disso, os participantes devem receber materiais adaptativos e guias práticos, como os métodos ABA, a fim de garantir um ensino acessível e eficaz. Dessa forma, será possível construir um ambiente educacional mais justo e inclusivo para todos."
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora, de forma mediana, pouco consistente, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
A redação apresenta um bom domínio da norma-padrão da língua portuguesa, não sendo identificado nenhum erro gramatical. O tema proposto foi bem abordado e desenvolvido, com a inclusão de citações relevantes que reforçam a argumentação.
No entanto, na competência de seleção e organização das informações, o texto poderia ter explorado mais profundamente os desafios específicos enfrentados pelas crianças com TEA no sistema educacional brasileiro. A discussão se concentra principalmente na falta de informação e investimento, mas poderia ter incluído outros obstáculos como a falta de infraestrutura adequada nas escolas ou preconceito.
Quanto à coesão e coerência do texto, as ideias foram bem conectadas e houve uma progressão lógica dos argumentos.
Na proposta de intervenção, o autor sugere que o Estado crie cursos preparatórios gratuitos para professores e auxiliares lidarem com os desafios do TEA. No entanto, faltou detalhar quem seriam os agentes dessa ação (quem oferecerá esses cursos? O governo federal? As secretarias estaduais ou municipais de educação?), além disso não foi mencionado como essa ação será implementada (meio) nem qual seria seu objetivo final (finalidade). Para melhorar esse aspecto da redação poderia ser adicionado algo como "Os cursos deveriam ser oferecidos pelo Ministério da Educação em parceria com as secretarias estaduais, por meio de plataformas online e presenciais, visando a inclusão efetiva das crianças com TEA no sistema educacional brasileiro."