Segundo o filósofo Hans Jonas, a humanidade deve agir pensando nas consequências e nas suas ações para as próximas gerações, o que ele chama de princípio de responsabilidade. No entanto, na realidade ideal brasileira, os objetivos de desenvolvimento sustentável estão muito distantes e sempre tentando ser desatados no entanto. De acordo com o relatório de 2024 da ONU, o Brasil apresenta desenpenho insuficiente em mais da metade das propostas que estabelecidas pela ONU, além da má gestão política.
Apesar dos avanços tecnológicos que encontramos nos dias atuais, é importante ressaltar que ainda há muitas barreiras que impedem o cumprimento e avanço das propostas das ODS, como, por exemplo, a ma gestão política que apresenta a falta de investimentos em políticas públicas sustentáveis, o aumento da desigualdade social e a degradação ambiental.
Diante desse cenário desafiador, é imprescindível que o Brasil invista em estratégias que promovam o desenvolvimento sustentável de forma integrada e contínua, incluindo a participação ativa da sociedade civil, que por sua vez iriam propor soluções e participar de audiências públicas, assim estimulando inovação e trabalho colaborativo, além do papel fundamental de empresas e instituições de ensino que já adotam iniciativas voltadas para as ODS.
Assim, evidencia-se inúmeros obstáculos a serem enfrentados para atingir as metas da agenda de 2030. Para mudar esse cenário, o governo federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança de Clima, deve investir em políticas públicas sustentáveis e incluir a participação pública civil. Além disso, as escolas e empresas também precisam ampliar as ações de educação socioambiental e práticas de responsabilidade social. Portanto, agir com responsabilidade, pensando nas futuras gerações, não é mais uma escolha, é uma urgência.