De acordo com o grego Aristóteles: "A justiça consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais". Nesse contexto, é possível associar a frase do filósofo com a falta de protagonismo juvenil na área do jornalismo no Brasil, visto que é um ambiente geralmente composto por adultos de mais de 30 anos que ainda não veem o potêncial dos jovens por serem mais novos. Contudo, entende-se qua a causa da problematica é de como a Mídia trata de seus assuntos mais comuns, abusando daqueles que ela mais se interessa e sem trazer novidades por medo de de não conseguir boa repercussão do público, ambos ofuscando as chances dos recém formados na área de conseguirem mais atenção.
Primeiramente, necessita-se compreender como os tópicos favoritos do jornalismo são falados imoderadamente pelas matérias na televisão. De acordo com o filósofo Sócrates: "Saúde não é tudo, mas ele não é nada sem a mesma." Logo, pegando o contexto do grego com a problemática sobre os noticíarios, percebe-se que, no mundo contemporâneo, a Mídia é uma importante ferramenta de informação global que passa tudo o que acontece no mundo aos brasileiros. Sendo assim, entende-se que quando os assuntos dos noticiários são apresentados de maneira abusiva, acabam não apenas afetando a credibilidade da emisora, como também ofusca as oportunidades de protagonismo dos jovens jornalistas pelas suas ideias de novas reportagens.
Destaca-se, outrossim, o medo dos noticiários de tentarem fazer matérias sobre assuntos diferentes pela chance do público não gostar. Na obra "Estigma", do escritor Goffman, é discutida uma análise sociólogica sobre como ocorre a estigmatização daquilo que foge do padrão na sociedade. Logo, ligando a pesquisa do sociólogo ao fator da problemática, compreende-se que a Mídia não demonstra, com frequência, interesse em exibir notícias de tópicos novos ou fora da padronização, fazendo com que seja mais desafiador para os recém formados em jornalismo terem um protagonismo na área com reportagens inovadoras.
Após todo o contexto, para mitigar os desafios do protagonismo juvenil no jornalismo brasileiro serão necessárias mudanças, Faz-se mister a Mídia televisionada começar a adotar uma postura mais inclusiva e responsável junto as Universidades de Jornalismo para darem maior visíbilidade aos jovens recém formados com suas ideias inovadoras. Logo, para que isso ocorra, a face do jornalismo tem que estar focada em aplicar ótimas oportunidades e estágios aos que estão terminando o curso. Assim, os jornalistas mirins terão seu devido espaço no serviço e mostrarão à televisão brasileira suas matérias.