Na obra de Angela Davis, "Mulheres, Raça e Classe" ela aborda fatores que entrelaçam no mercado de trabalho.
Principalmente, pelas mulheres, que enfrentam tantos desafios, quando se trata desse assunto. Analisando os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conseguimos perceber a grande desigualdade, que é visível, quando as mulheres decidem começar a sua jornada no mercado de trabalho.
Geralmente, a vontade de entrar para o mercado de trabalho, é desenvolvida na adolescência, onde sentem vontade de comprar as coisas que tem desejo de adquirir, como maquiagens, roupas, celulares do ano, dentre outros. Quando completam a maior idade, os planos já mudam, pensam em pagar sua faculdade, comprar o seu próprio apartamento e desenvolver a sua independência. Mas infelizmente, não é tão fácil como pensam, por viverem em um país com tanta desigualdade, como o Brasil.
Quando vemos os dados que sao divulgados em jornais e sites, conseguimos perceber essa desigualdade, que é deprimente. Os homens sempre ocupam maior espaço, tanto que, em 2022 segundo o IBGE, 60,7% eram homens e 39,3% mulheres, que ocupavam cargos gerências. Quando falamos em salários, continua sendo a mesma "história", , nesse mesmo cargo de gerência, as mulheres tiveram rendimento de 21,2% abaixo do que os homens.
Vendo o que as mulheres enfrentam no seu dia a dia, é lamentável passarem por tantas desigualdades, em todas as fases de sua vida. O governo e a sociedade precisam parar de tentar "esconder" essa realidade que está entre nós e fazer o que for possível para mudarem. Só assim, conseguiremos mostrar a diferença, tanto para o nosso país, quanto para o mundo.