No cenário atual, pouco se fala sobre o uso da inteligência artificial como desafio ético e social da contemporaneidade. Segundo o sociólogo Christian Lous, "a tecnologia é um bom servo, mas um péssimo mestre", tal fala é uma realidade que vem crescendo constantemente no Brasil, pois com a falta de responsabilidade pública e com a negligência governamental essa problemática tem dificuldade em desaparecer. De acordo com uma pesquisa feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) de 2024, cerca de 60% das tarefas realizadas por trabalhadores ainda não são automatizadas, porém podem ser até 2030. Tal problema pode levar a um grande índice de desemprego ,por conta da falta de responsabilidade social, que faz com que trabalhadores usem aplicativos para que esses possam fazer seus trabalhos. Contudo, não somente a falta de responsabilidade social se faz um grande problema, mas também, a negligência exercida pelo governo em relação ao uso exagerado da IA em meios trabalhisticos, que contribui para uma grande onda de falta de senso comum que se estaura no meio corporativo, por causa da falta de limites que devem ser impostos pelo Estado, para que o uso de inteligência artificial seja controlado. Portanto, é de extrema importância que o governo federal, por meio de debates em plenários e câmara de deputados, crie leis que ponham limites sobre o uso exagerado de IA e que também faça campanhas de conscientização em ambientes trabalhisticos sobre os perigos do uso exacerbado da IA, para que possam usá-la de forma consciente e ética. Logo fazendo com que que haja mais desafios éticos e sociais do uso de inteligência artificial na sociedade contemporânea.