A questão dos refugiados tem se agravado cada vez mais, sendo um dos maiores problemas da atualidade. Preconceito, xenofobia, pobreza, saudades de sua terra, burocracia, falta de emprego e de moradia são somente uma parte do que essas pessoas enfrentam para tentar fugir de guerras e conflitos de seu país natal. Eventualmente, é notável o crescimento proporcional entre a violação dos direitos humanos, perseguições políticas e religiosas com o aumento de refugiados destas áreas de conflito, bem como o caminho violento que o mundo está tomando.
Inegavelmente, as dificuldades são imensas, desde o processo de tomar a decisão de fugir e as condições que os levaram a isso, até a chegada ao seu novo país, onde terão que construir sua vida novamente, sem recursos, apoio e muitas vezes tendo que lidar com a perda de entes queridos, além de precisarem se adaptar ao idioma, aos hábitos, costumes e cultura.
Segundo depoimentos de vários refugiados, o respeito e a inserção na sociedade são escassos, apesar da existência de leis que deveriam proporcionar segurança e estabilidade para eles, porém infelizmente, não é isso que acontece. Ademais, muitas vezes eles possuem um grau de escolaridade elevado, mas ao chegar no Brasil, acabam desempregados ou com empregos mal remunerados devido ao preconceito ou a dificuldade com o idioma, além de que muitos são brutalmente espancados por racistas e xenófobos.
Políticas de inserção social, assim como leis e conhecimentos sobre esse tema, devem ser mais abordados nas escolas e em campanhas através de cartazes e dos meios de comunicação, como as redes sociais, por exemplo. O governo precisa implementar medidas que garantam vagas de emprego, moradias e auxílio em dinheiro para dar um suporte nos primeiros momentos no novo país, disponibilizar cursos do idioma gratuitamente, apoio socioemocional, suporte paras as crianças e um sistema de denúncia e segurança eficazes. Bem como ONGs que contam com a solidariedade das pessoas, para auxiliá-los nesse doloroso e longo processo, são indispensáveis, precisando agir com programas de apoio psicológico e proporcionar uma moradia provisória e alimentos até a adaptação dos refugiados, por exemplo, é algo essencial. E claro, trabalhar a empatia na sociedade e sempre lembrar que: "Ninguém escolhe ser refugiado, são as diversas causas que empurram a pessoa para essa condição." - Vanito Ianium Vieira Cá.