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Por isappvv
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"...que braseiro, que fornalha nenhum pé de plantação por falta d'água perdi meu gado morreu de sede meu alazão...". O trecho da canção "Asa Branca", de Luis Gonzaga, relata o período de seca no Nordeste brasileiro, o qual persiste em castigar as paisagens nordestinas todo ano. Visto isso, é intrínseca a discussão sobre a os desafios para a atenuação dos efeitos das mudanças climáticas mundiais no Brasil, em que dentre tantos destacam-se a inércia estatal e a expansão industrial.
Em primeira análise, nota-se a indiligência governamental como fator eminente da problemática. Diante dessa perspectiva, observou-se que, desde o início da gestão de Jair Messias Bolsonaro, o ex-presidente tinha enorme simpatia com processos prejudiciais ao meio ambiente-como o agronegócio, o garimpo ilegal e o desmatamento (evento que devasta a Floresta Amazônica)-, além do incentivo frequente a carreatas para fins políticos, com o uso de carros e motos, os quais são altamente poluentes. Em suma, o posicionamento do capitão mediante as situações críticas da crise climática evidencia o descaso do Poder Executivo com a natureza e a falta de virtudes ambientais. Desse modo, essa ineficiência governamental intensifica as tragédias do clima e vai contra à Constituição Federal, a qual diz que a defesa e a preservação do meio é, principalmente, dever do Estado.
Ademais, ressalta-se a industrialização como cofator da temática. Sob esse viés, pode-se afirmar que, após a Revolução Industrial (no século XVIII), a estrutura coletiva passou por diversas transformações climáticas, em razão do surgimento de indústrias à vapor em larga escala. Nesse contexto antipático, o ar torna-se mais impuro a cada ano, uma vez que a emissão de combustíveis fósseis-recursos naturais não-renováveis-, como o carvão mineral, é um dos responsáveis pela poluição atmosférica e impede o desenvolvimento sustentável da comunidade, além de fortificar os efeitos do aquecimento global. Ainda, a efêmera urbanização das cidades também configura-se como agente degradante da natureza, tendo em vista a necessidade de retirada de vegetação para a construção de casas e de estabelecimentos comerciais, causando, assim, um fenômeno chamado de "Ilha de Calor", caracterizado pelas elevadas temperaturas nas zonas urbanas em comparação com as áreas rurais, devido à deficiência de espaços verdes.
Portanto, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (agência governamental encarregada pelas políticas ecossistêmicas)-junto ao Ministério da Educação-deve, por intermédio da divulgação de campanhas e de palestras educativas, promover a conscientização oriunda da parte dos governantes e da sociedade em geral, a fim de atenuar os impactos das mudanças climáticas no Brasil e de preservar o meio visando as futuras gerações. Paralelamente, o crescimento industrial tem de considerar a natureza, com o fito de minimizar as consequências de sua expansão. Assim, espera-se que o cenário retratado na canção de Luis Gonzaga não se repita na realidade atual.
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