- 03 Nov 2023, 14:19
#124677
A animação estadunidense “Ron Bugado”, retrata uma sociedade envolta pela tecnologia, onde os indivíduos incapacitados de aderi-la tornam-se invisíveis dentro do corpo social. Para além da produção, observa-se que o âmbito social brasileiro vigente é, amiudadamente, semelhante ao contexto apresentado no filme, uma vez que os desafios para a democratização do acesso à internet impossibilitam a plena participação social dos cidadãos brasileiros. Nessa perspectiva, é imperiosa a análise das causas desse revés, dentre as quais se destacam o descaso governamental e a desigualdade social.
Em primeiro plano, é notório ressaltar a ausência de medidas governamentais para a garantia da democratização do acesso à internet de forma homogênea no Brasil. Nesse sentido, percebe-se que a ausência de políticas públicas que impliquem na distribuição de redes de internet em todo o país, viabilizam a exclusão social. Essa conjuntura, segundo o filósofo John Locke, configura-se como uma violação do “Contrato Social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos básicos, como a informação e o reconhecimento. Deste modo, faz-se mister a reformulação de tal postura estatal.
Ademais, é fulcral apontar o antagonismo da desigualdade social no processo de democratização do acesso à internet no país. Perante a concepção do pensador Karl Marx, “A história da sociedade até os nossos dias é a história da luta de classes”. Sob essa óptica, os indivíduos assolados pela desigualdade social passam pelo processo de violência simbólica ao, na falta de recursos, carecerem do acesso à internet e, consequentemente, do reconhecimento de sua participação na sociedade. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a superação desses obstáculos para a garantia do estabelecimento do acesso à internet no Brasil. Para isso, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social, juntamente ao Ministério das Comunicações, por intermédio do desenvolvimento de novas políticas públicas, a distribuição igualitária das redes de internet em território nacional. De forma análoga, é imprescindível, partindo do Ministério da Educação, a implementação de recursos tecnológicos nas escolas brasileiras. Tais ações terão como finalidade a aproximação de um modelo político mais democrático, visando a inclusão social no que concerne ao acesso às novas tecnologias. Assim, se consolidará uma sociedade mais inclusiva, onde o Estado segue as diretrizes do “Contrato Social”.
Em primeiro plano, é notório ressaltar a ausência de medidas governamentais para a garantia da democratização do acesso à internet de forma homogênea no Brasil. Nesse sentido, percebe-se que a ausência de políticas públicas que impliquem na distribuição de redes de internet em todo o país, viabilizam a exclusão social. Essa conjuntura, segundo o filósofo John Locke, configura-se como uma violação do “Contrato Social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos básicos, como a informação e o reconhecimento. Deste modo, faz-se mister a reformulação de tal postura estatal.
Ademais, é fulcral apontar o antagonismo da desigualdade social no processo de democratização do acesso à internet no país. Perante a concepção do pensador Karl Marx, “A história da sociedade até os nossos dias é a história da luta de classes”. Sob essa óptica, os indivíduos assolados pela desigualdade social passam pelo processo de violência simbólica ao, na falta de recursos, carecerem do acesso à internet e, consequentemente, do reconhecimento de sua participação na sociedade. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a superação desses obstáculos para a garantia do estabelecimento do acesso à internet no Brasil. Para isso, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social, juntamente ao Ministério das Comunicações, por intermédio do desenvolvimento de novas políticas públicas, a distribuição igualitária das redes de internet em território nacional. De forma análoga, é imprescindível, partindo do Ministério da Educação, a implementação de recursos tecnológicos nas escolas brasileiras. Tais ações terão como finalidade a aproximação de um modelo político mais democrático, visando a inclusão social no que concerne ao acesso às novas tecnologias. Assim, se consolidará uma sociedade mais inclusiva, onde o Estado segue as diretrizes do “Contrato Social”.