De acordo com Zygmunt Bauman, filósofo polonês, “não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas”. Desse modo, a resposta em forma de relaxamento da população e do poder público diante da epidemia global da dengue, contribuem para a ampliação dos desafios de erradica lá no Brasil e assim permitindo a sua multiplicação extensiva. Esse empecilho ocorre tanto negligência da população em atenuar a contaminação quanto pelo crescimento do aquecimento global.

Diante desse cenário, um dos principais pilares dessa problemática é a negligência populacional. A “Revolta da Vacina” consiste no período em que a população do Rio de Janeiro foi obrigada a se vacinar contra a febre amarela, as quais não sabiam os efeitos das vacinas e, assim, se rebelaram. Sob esse viés, a recusa da sociedade do Brasil Hodierno em se proteger dessa doença, mesmo com a existência de campanhas de vacinação contra a dengue (Qdenga), se dá por outros fatores, como o pensamento fantasiado sobre as consequências do imunizante, a falta de consciência dos impactos positivos da vacina e o individualismo das pessoas, cujas ignoram os aviso e prevenções atrapalhando na batalha do impedimento da crescente mazela.

Ademais, outro alicerce para essa adversidade é o crescimento do aquecimento global. Segundo o site gauchazh (GZH), a região sul brasileira teve um aumento de 855% nos casos de dengue, essa estatística se torna preocupante devido as altas temperaturas e chuvas oscilantes que facilitam na proliferação do mosquito Aedes Aegypti, causador da doença. Diante disso, a elevação da temperatura global afeta diretamente no clima tropical do continente, impulsionando a propagação do inseto, que por consequência, aumenta o seu tempo de vida no ambiente contribuindo para a sua infecção em massa.

Portanto, faz se necessária uma intervenção para diminuir esse entrave. Para isso, cabe ao Governo Federal, junto com o Ministério da Saúde, órgão responsável pela organização e assistência à saúde, promover campanhas de conscientização sobre os riscos e como prevenir esse male, por meio de palestras e divulgações nos meios televisivos, a fim de reduzir os casos e precaver os riscos para uma situação mais grave. Assim, o antigo pensamento dos brasileiros na “Revolta da Vacina” poderá ser extinto.