Djamila Ribeiro afirma que o primeiro passo para solucionar uma questão é torná-la visibilizada. Na realidade brasileira, a crítica da autora se verifica nos desafios para a valorização da herança africana, onde há anos, afro-descendentes são vitimizados e atacados devido sua cultura. Desse modo, observa-se que isso ocorre devido a negligência governamental e má influência midiática.

Nesse contexto, nota-se, primeiramente, a omissão governo como um fator para esse impasse. John Locke definiu que "as leis fizeram-se para os homens e não para as leis". De fato, a legislação tem um papel crucial no destaque da cultura afro-brasileira. Diante a isso, indivíduos são subestimados e ridicularizados, não possuindo os direitos básicos que a lei os garante. Sendo assim, a administração pública deve reconhecer seu papel e mudar sua postura.

Além disso, o silenciamento midiático é um agravante desse cenário. Chimamanda Adichie, em sua obra "O perigo de uma história única", retrata a falta de conhecimento dos cidadãos diante aspectos africados, a autora diz que era vista como alguém de baixo intelecto e incapaz de realizar atividades básicas. A escritora critíca a falta de mobilização da imprensa ao se referir ao continente africado apenas como pobre e marginalizado.

Tendo isso em vista, é necessário intervir para que a realidade se altere. Para isso, o Ministério Educacional deve implementar pesquisas didáticas e coerentes nas escolas e universidades, por meio de aulas práticas na grade curricular, a fim de que a cultura afro-brasileira não seja perdida, e sim destacada. E ainda, essa conduta deve ser divulgada nas redes sociais, para combater a má influência midiática. Assim, a visibilidade dita por Djamila Ribeiro será efetuada.