De acordo com o Art.5 da constituição Federal de 1988 todos somos iguais perante a lei . Entretanto, essas garantias constitucionais não são vistas na prática quando se observa os desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Neste sentido, para combater essa problemática, é necessário romper com a omissão estatal e alienação social.
Diante desse cenário, nota-se que a negligência governamental é um fator agravante dos desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Neste viés, segundo o filósofo Polonês Zygmmut Bauman, uma instituição que não exerce o seu papel é considerado um estado "zumbi". Assim a máxima do autor será cumprida já que o governo não fornece políticas públicas que garantem a igualdade social. Dessa forma, enquanto a máquina estatal negligênciar suas responsabilidades da desvalorização africana perduará no cenário brasileiro.
Além disso, boa parte da população se encontra alienado sobre os desafios para a valorização africana no Brasil. Acerca disso, a filósofa Alemã Hanna Arendt ilustra que a banalidade do mal é o fenômeno da recusa do caráter humano do homem alicercado na negativa da reflexão e na tendência em não assumir a iniciativa própria de seus atos. Sob tal ótica, a falta de pensamento crítico da sociedade é representada nos problemas do racismo adquiridos pela população. Nessa perspectiva, com o desconhecimento de parte da população sobre a cultura afro-brasileira há uma alienação sobre a situação.
Portanto, é necessário solucionar a omissão estatal. Para isso, cabe ao estado em função de promover o bem-estar social, instruir os alunos acerca da importância da valorização da herança africana, por intermédio de palestras, com o objetivo de minimizar a desigualdade. Paralelamente, cabe a mídia-instrumento de ampla abrangência-informar o corpo social a respeito da alienação social, por meio dos grandes canais de comunicação. Portanto, é com base nos princípios da constituição que, por meio de pequenos passos, construímos um futuro mais justo e equilibrado.