Desde primórdios, a precariedade de reflexão em torno dos desafios para a valorização da herança africana no Brasil, traz à tona conflitos intersociais, no que se diz respeito, aos estereótipos que a sociedade carrega consigo. Poucos pensam em saber como era o Brasil pré-colonial, já que a influência europeia desmanchou totalmente os traços nativos a partir do momento em que o Brasil sentiu os efeitos de colonização e exploração no período das Grandes Navegações. Desse modo, a carência de herança afro-brasileira, perpetua até os dias atuais, em decorrência da dificuldade em valorizar à cultura africana no Brasil.
A começar, a colonização, teve como palco, a expropriação de latifúndios e a mão-de-obra barata. Logo, os portugueses, ocupavam suas terras e; propunham aos indígenas, a troca de favores entre si para que os europeus ficassem com todos os lucros. Em troca disso, os nativos recebiam ferramentas de manipulação. Dessa maneira, nota-se que, massivamente, os povos originários tiveram uma expressiva perda de espaço.
Outro ponto importante a ressaltar, é a transferência de costumes que os europeus trouxeram aos indígenas. Ao refletir acerca da cultura, os portugueses foram os grandes responsáveis por moldar à sociedade brasileira pertinentemente no decorrer do tempo.
Diante do exposto, é fulcral que, as influências afro-brasileiras, de modo geral, ganhem mais visibilidade nos dias de hoje. A comunicação pela Internet, por exemplo, pode adotar medidas que visem à conciliação sobre o tema em destaque no cotidiano. Dessa forma, por ação da FUNAI - Fundação Nacional dos Povos Indígenas, espera-se que, os desafios para a valorização da herança africana no Brasil, sejam superados.