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Por vivianealves
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#118148
Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social se ausenta de problemas e conflitos. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que os desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais, ainda persistem na sociedade brasileira. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência estatal quanto da escassez de conhecimento sobre culturas distintas. Diante disso, torna -se fundamental a discussão desses aspectos a fim do pleno funcionamento da coletividade.
Precipuamente, é fulcral pontuar a baixa atuação dos setores governamentais no que concerne a criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem estar da população, entretanto isso não ocorre no Brasil. Sob essa ótica, devido a falta de atuação das autoridades o Brasil se encontra com índice elevado de desvalorização e até mesmo violação de territórios dos povos tradicionais. Sendo assim, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal.
Ademais, é imperativo ressaltar a desinformação como promotora do problema. De acordo com Hobbes, o homem é o lobo do próprio homem, tal frase é muito pertinente ao cenário atual, uma vez que povos e territórios são vistos como sem valor a sociedade se autodestrói. Partindo desse pressuposto é notável que as pessoas necessitam de um conhecido amplo sobre a importância das comunidades, da preservação dos recursos naturais e principalmente o respeito a culturas e ideologias diferentes.
Depreende-se, portanto, medidas capazes de combater o avanço dessa problemática. Para isso é imprescindível que o Governo invista nas comunidades, por meio de um redirecionamento de verbas, ás legislações ambientais que visam a defesa da sociobiodiversidade. Além disso, cabe a mídia disseminar informações sobre os povos e o quanto a preservação de sua cultura é importante. Desse modo, atenuar-se-á o impacto nocivo da desvalorização dos povos tradicionais brasileiros e a sociedade alcançará a Utopia de More
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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Por Isaqueiroz06
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#118241
A Revolução francesa de 1789 foi o berço de todos os direitos e os deveres construídos na contemporaneidade, tais quais a liberdade e a igualdade. No entanto, a questão da valorização das comunidades e dos povos tradicionais no Brasil é incongruente com esses princípios históricos, em virtude dos erros de entes públicos e coletivos. Assim, urge a análise precisa do imbróglio à luz de questões normativas e educacionais.
Sob esse viés, cabe ressaltar, em primeiro plano, que o problema acontece em decorrência das falhas governamentais. Dentro desse aspecto, o filósofo Platão afirma que a política é a esfera para a realização do bem comum - o que não é levado a sério pelos estadistas. Isso ocorre porque, constantemente, os povos indígenas e quilombolas são vítimas de calúnias e de difamações proferidas pelos próprios governantes, como a frase dita pelo presidente Jair Bolsonaro, ao afirmar, por exemplo, que esses indivíduos “atrapalham a economia”, o que corrobora para o preconceito e mina segregação social desses indivíduos. Posto isso, tem-se que a mudança do cenário governamental é o primeiro desafio a ser combatido.
Outrossim, é imperioso destacar, em segundo plano, que as lacunas escolares também são um motivo do óbice. Segundo Nelson Mandela “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Todavia, no Brasil, não há uma educação de qualidade para preparar o jovem ao pensamento crítico acerca dos povos indígenas, haja vista que o ensino educacional brasileiro é bastante tradicional, focado apenas no cumprimento dos conteúdos deixando de promover o senso crítico sobre a importância desses povos. Logo, a adversidade persiste e, consequências como o preconceito e a segregação social desses indivíduos tornam-se evidentes no cenário.
Fica evidente, portanto, que é fundamental a criação de alternativas para amenizar o impasse citado. Para isso, os interlocutores da informação, como noticiários televisivos e canais da imprensa em outras plataformas, responsáveis por informar e por conscientizar a população, devem divulgar a importância da população quilombola e indígena para a sociedade brasileira, por meio de vídeos e de debates com especialistas na área, com a finalidade de promover a valorização desses indivíduos. Logo, não haverá mais desafios para serem resolvidos na contemporaneidade.
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