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Por laraaaaaaa
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Em sua Teoria da Enunciação, o filósofo russo Mikhail Bakhtin aponta para a necessidade de se compreender a realidade a partir de uma construção sócio-histórica. Por essa via metodológica, serão tratadas as questões acerca dos desafios para ampliação da conscientização da doação dos órgãos no Brasil, em razão da manifestação de tal fenômeno resultar de um processo materialmente produzido pela coletividade. Além disso, a sua constituição histórico-dialética exige que o referido tema seja analisado com base nas suas múltiplas determinações, embora duas se expressem de forma mais acentuada.
A primeira diz respeito ao desdobrado avanço da ineficiência governamental, visto que a sua natureza material contraditória se reverbera como manifestação derivadas e cada vez mais velozes transformações do mundo contemporâneo. Com efeito, à medida que o devir histórico segue o seu curso, se percebe que a uma negligência governamental com escasso de investimentos para a conscientização da coleta de órgãos, isto é, acarretando uma população brasileira desinformada. Paralelamente a isso, é notória uma comunidade sem apoio básico e resistente a autorização para a doação. De acordo com dados divulgados pela ABTO, entre 4 famílias, 2 fazem autorizam o transplante dos órgãos.
Além disso, uma segunda determinação, se refere a insuficiência legislativa. Isto porque, de acordo, com a constituição federal de 1988 no seu artigo 1, assegura a retirada dos órgãos. Porém, é notório a inoperância do Estado na proteção e segurança da transfusão dos órgãos. Com isso, a falta de empatia e desigualdade nas filas hospitalares do SUS desencadeia o medo nos familiares para autorização, nesse contexto, é evidenciado o desperdício de órgãos que poderia ser utilizados. Desse modo, para que as contrariedades descritas sejam amenizadas, a democracia, assim como sugere Carlos Nelson Coutinho, deve ser pensada e realizada a partir da igualdade substantiva. Para tanto, uma das alternativas viáveis é o cumprimento do artigo 211 da Constituição Federal, que trata do regime de colaboração.
Destarte, os pressupostos teóricos de Bakhtin, embora não prescindam de mediações, favorecem a compreensão acerca dos desafios associados ampliação a informação para a doação de órgãos. Além disso, indicam já que se sustentam na sócio-historicidade, a possibilidade de se contornar os desafios supracitados. Diante disso, uma das possibilidades mais aparentes diz respeito à atuação dos governos, voltada à construção e efetivação de leis que garantam a fiscalização de unidades de saúde para garantir a igualdade a todo e qualquer cidadão brasileiro, a efetiva das ações midiáticas, a fim de, promover campanhas de conscientização segura para a doação dos órgãos e também acrescenta-se a necessidade de mobilização pelo ministério da saúde.
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