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Por dborahsan
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Na obra “O Povo Brasileiro”, o antropólogo Darcy Ribeiro analisa a formação histórica do país e demonstra como a trajetória social e política do Brasil produziu desafios estruturais que comprometem o avanço nacional. Ainda hoje, esse legado persiste e se expressa em múltiplos âmbitos, sendo a evasão escolar, um entrave expressivo ao desenvolvimento pleno da nação, uma vez que a escola desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da criança e do adolescente. Por certo, tal problemática persiste pelo descaso governamental e pela recorrente negligência social.
Diante desse panorama, é relevante destacar a insuficiência da ação estatal. Sob esse viés, o filósofo Nicolau Maquiavel afirma que os governantes orientam suas decisões pela lógica da manutenção do poder e relegam o bem comum a segundo plano. Nessa lógica de autopreservação, instala-se um quadro de negligência política: recursos destinados a desistência da conclusão escolar permanecem escassos, porque políticas voltadas a essa pauta não geram retorno eleitoral significativo aos políticos. Para além disso, a agenda pública costuma ser moldada por interesses econômicos de grupos financeiramente privilegiados,  que pressionam o Estado a priorizar demandas lucrativas, relegando demandas menos rentáveis — como benefícios relacionados a renda que impulsinem os afetados a não abandonarem a carreira escolar para o trabalho precoce, e apoio financeiro e psicológico a jovens que engravidaram na adolescência — a um plano secundário. Por conseguinte, mantendo a população estagnada a uma submissão estatal, por não terem conhecimento básico sobre seus direitos e deveres.
Ademais, a omissão social diante da desistência escolar contribui de forma decisiva para sua persistência. Nesse sentido, a filósofa Hannah Arendt, em seu conceito de “banalidade do mal”, explica que problemas sociais se consolidam quando a população, por indiferença ou conformismo, aceita situações problemáticas como naturais. Sob essa ótica, nota-se que grande parte da sociedade tende a encarar a evasão escolar no Brasil como algo comum e pouco relevante, o que reduz debates públicos sobre o tema e enfraquece a pressão por políticas efetivas. Tal postura é alimentada por fatores, como a ilusão de independência na juventude contemporânea e a crença de que a responsabilidade pela mudança cabe apenas ao Estado, o que gera um ciclo de passividade coletiva e legitima a permanência da injustiça. Assim, há a “banalização do mal” do abandono escolar, na qual a gravidade do fenômeno se dilui e se converte em rotina socialmente aceita.
Portanto, cabe ao Estado — detentor de recursos para a transformação social — promover campanhas de conscientização popular como, "O quanto o seu futuro será afetado por uma simples escolha no presente", por meio de oficinas educativas e comerciais televisivos, a fim de mitigar os impactos da evasão escolar. Outrossim, a mídia deve ampliar a divulgação sobre essa temática para mobilizar a sociedade e pressionar os governantes a combater a desistência precosse. Assim, será possível romper o legado de desigualdade denunciado por Darcy Ribeiro e impedir que a evasão escolar no Brasil contemporâneo continue a reproduzir as estruturas excludentes que marcam a história do país.
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    Principais erros: uso inadequado de referências como “desistência da conclusão escolar” e termos pouco precisos (falas de Maquiavel, Arendt fora de contexto) geram ambiguidades; repetição de ideias sem clareza de relação entre elas; conectivos ausentes ou inadequados prejudicando a coesão; propostas de intervenção pouco detalhadas quanto a agentes, ações, meios e finalidades. Sugestões: reescrever a introdução com tese clara; estruturar o desenvolvimento em parágrafos com ligações (além de “além disso/portanto”, usar conectivos como ademais, contudo, consequentemente); na intervenção, especificar: agente (Estado federal, secretarias), ação (programas de bolsas, educação para o trabalho), meio (campanhas escolares, redes sociais), finalidade (reduzir evasão em X% até 2030). Exemplo de melhoria: “O Estado federal, por meio de secretarias de educação e saúde, deve implementar bolsas complementares, apoio psicológico e orientação vocacional, divulgando por meio de campanhas educativas e redes públicas, com meta de reduzir a evasão escolar em 20% nos próximos 5 anos.”

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  1. C1 norma-padrão

    Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.

  2. C2 Compreensão da proposta

    Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Com essa pontuação, ou o tema da redação é desenvolvido adequadamente, porém de forma previsível, com pouco avanço em relação ao senso comum ou, embora o texto demonstre domínio adequado do tipo textual exigido, a progressão textual apresenta algum problema.

  3. C3 seleção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, ou seja, os argumentos estão pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista defendido.

  4. C4 construção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 40% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante apresenta repertório limitado de recursos coesivos e articula as partes do texto de forma insuficiente, com muitas inadequações, o que compromete a organização das ideias.

  5. C5 Proposta de Intervenção

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.

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