- 05 Nov 2023, 23:17
#125182
Em 1948, a Organização das Nações Unidas pormulgou uma das leis mais relevantes da história recente: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo conteúdo garantia o direito á remuneração ao trabalho. Todavia, a invisibilidade do serviço de cuidado realizado pela mulher, impede que ás mulheres vivenciem este direito assegurado pela ONU, uma vez que, no Brasil o trabalho de cuidado não é remunerado e considerado trabalho formal. Diante de tao exposto, há de se combater o silenciamento social sobre a desvalorização da mulher em seu trabalho de cuidado, bem como a omissão estatal.
Diante desse cenário, Jean- Paul Sartre, afirma em sua obra "O ser e o nada" que existe o conceito de "Acomodação Social" segundo o qual, há temas socias que são banidos da discussão coletiva. Sob a lógica de Sartre, a discussão sobre o serviço de cuidado realizado pela mulher, embora seja relevante para a sociedade brasileira, não recebe devida importância. Tal negligência prejudica às mulheres, haja vista a ausência de debates em relação ao protagonismo feminino no trabalho de cuidado. Assim, é incoerente que o Brasil ainda conviva com o arcaico dilema do silenciamento social.
Ademais, a omissão do Estado influência indiretamente a persitência da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Nesse sentido, Norberto Bobbio - expoente filósofo italiano - afirma que as autoridades devem não somente ofertar os beneficíos das leis, mas também garantir que os indivíduos usufruam na prática.Sob essa lógica, a partir do raciocínio de Bobbio, o Estado deve não apenas criar políticas públicas de remuneção, mas também garantir que as mulheres vivenciem seus beneficios em seu cotidiano. Essa falta de iniciativa estatal é evidenciada pela ausência de remuneração para o serviço de assistência e oportunidades de trabalho para mulheres em situação de pobreza. Desse modo, enquanto a omissão estatal for a regra, as mulheres estarão fadadas a conviver com o problema.
É urgente, portanto, que o Ministério das Mulheres e a escola - responsáveis pela transformação social - contribuam para desenvolver a reflexão dos indivíduos em relação a inivisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher, por meio de projetos sociais, como oficinas de debate e propostas de politicas remunerativas. Essa iniciativa terá a finalidade de mobilizar o Estado sobre a desconsideração do trabalho de cuidado feito pela mulher e de garantir que o conceito defendido pela ONU, seja em breve, a realidade no Brasil.
Diante desse cenário, Jean- Paul Sartre, afirma em sua obra "O ser e o nada" que existe o conceito de "Acomodação Social" segundo o qual, há temas socias que são banidos da discussão coletiva. Sob a lógica de Sartre, a discussão sobre o serviço de cuidado realizado pela mulher, embora seja relevante para a sociedade brasileira, não recebe devida importância. Tal negligência prejudica às mulheres, haja vista a ausência de debates em relação ao protagonismo feminino no trabalho de cuidado. Assim, é incoerente que o Brasil ainda conviva com o arcaico dilema do silenciamento social.
Ademais, a omissão do Estado influência indiretamente a persitência da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Nesse sentido, Norberto Bobbio - expoente filósofo italiano - afirma que as autoridades devem não somente ofertar os beneficíos das leis, mas também garantir que os indivíduos usufruam na prática.Sob essa lógica, a partir do raciocínio de Bobbio, o Estado deve não apenas criar políticas públicas de remuneção, mas também garantir que as mulheres vivenciem seus beneficios em seu cotidiano. Essa falta de iniciativa estatal é evidenciada pela ausência de remuneração para o serviço de assistência e oportunidades de trabalho para mulheres em situação de pobreza. Desse modo, enquanto a omissão estatal for a regra, as mulheres estarão fadadas a conviver com o problema.
É urgente, portanto, que o Ministério das Mulheres e a escola - responsáveis pela transformação social - contribuam para desenvolver a reflexão dos indivíduos em relação a inivisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher, por meio de projetos sociais, como oficinas de debate e propostas de politicas remunerativas. Essa iniciativa terá a finalidade de mobilizar o Estado sobre a desconsideração do trabalho de cuidado feito pela mulher e de garantir que o conceito defendido pela ONU, seja em breve, a realidade no Brasil.