- 08 Nov 2023, 13:09
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O filósofo brasileiro Mário Sérgio Cortella, em seu livro "Educação, convivência e ética", critica como a nação se conforma com as problemáticas sociais, no Brasil. Logo, a denúncia do pensador pode ser exemplificada pelos desafios para enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidados realizado pela mulher. Visto que, a postura de passividade da população é um desafio para superar esse cenário, além, claro, a ineficiência governamental.
A princípio, é pertinente destacar a postura de indiferença de algumas pessoas corrobora com a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Aliás, o rapper "Gabriel, O Pensador" já alertou, em uma composição, "não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta". Todavia, esse é o padrão de comportamento entre a população brasileira, que não cobra por soluções para o problema, enquanto não se vê afetada diretamente por ele. Dessa maneira, até mesmo os que conhecem a situação de invisibilidade vivenciada pela mulher, se limitam a esperar passivamente por alguma ação vinda "de cima", das autoridades responsáveis.
Ademais, é nítido que tal assunto é potencializado pela ineficiência do poder público em criar soluções para o imbróglio. Nesse sentido, essa inoperância das esferas de poder em lidar com a problemática mencionada pode ser exemplificada pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Em sua teoria "Instituições Zumbis", algumas instituições sociais são caracterizadas como presentes na sociedade, mas sem o cumprimento de sua função social com eficácia. Desse modo, é visto que o setor governamental não tem interesse em desenvolver ou investir em tal cenário problemático. Visto que, para eles, é mais eficiente investir em setores que retribuam com lucro e com a movimentação da economia do país.
Portanto, os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidados realizado pelas mulheres são uma preocupação à sociedade, motivado pela postura de passividade e pela ineficiência governamental. Urge que a sociedade civil e o Governo Federal atuem juntos para combater a invisibilidade do trabalho de cuidado vivenciado pela mulher. Então, o Ministério Público Federal - porque é responsável pela defesa dos interesses dos cidadãos- , deve iniciar por meio das redes sociais, campanhas que mostrem as consequências da problemática no país, por meio de vídeo, imagens e depoimento de mulheres afetadas pelo tema, sensibilizando e incentivando os civis a se engajarem contra o problema. Para tanto, será necessário divulgar publicações e mensagens nas redes sociais, porque têm amplo e grande alcance nacional. Logo, espera-se que a postura de passividade dos civis seja superada e as políticas públicas sejam eficientes.
A princípio, é pertinente destacar a postura de indiferença de algumas pessoas corrobora com a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Aliás, o rapper "Gabriel, O Pensador" já alertou, em uma composição, "não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta". Todavia, esse é o padrão de comportamento entre a população brasileira, que não cobra por soluções para o problema, enquanto não se vê afetada diretamente por ele. Dessa maneira, até mesmo os que conhecem a situação de invisibilidade vivenciada pela mulher, se limitam a esperar passivamente por alguma ação vinda "de cima", das autoridades responsáveis.
Ademais, é nítido que tal assunto é potencializado pela ineficiência do poder público em criar soluções para o imbróglio. Nesse sentido, essa inoperância das esferas de poder em lidar com a problemática mencionada pode ser exemplificada pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Em sua teoria "Instituições Zumbis", algumas instituições sociais são caracterizadas como presentes na sociedade, mas sem o cumprimento de sua função social com eficácia. Desse modo, é visto que o setor governamental não tem interesse em desenvolver ou investir em tal cenário problemático. Visto que, para eles, é mais eficiente investir em setores que retribuam com lucro e com a movimentação da economia do país.
Portanto, os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidados realizado pelas mulheres são uma preocupação à sociedade, motivado pela postura de passividade e pela ineficiência governamental. Urge que a sociedade civil e o Governo Federal atuem juntos para combater a invisibilidade do trabalho de cuidado vivenciado pela mulher. Então, o Ministério Público Federal - porque é responsável pela defesa dos interesses dos cidadãos- , deve iniciar por meio das redes sociais, campanhas que mostrem as consequências da problemática no país, por meio de vídeo, imagens e depoimento de mulheres afetadas pelo tema, sensibilizando e incentivando os civis a se engajarem contra o problema. Para tanto, será necessário divulgar publicações e mensagens nas redes sociais, porque têm amplo e grande alcance nacional. Logo, espera-se que a postura de passividade dos civis seja superada e as políticas públicas sejam eficientes.