Segundo o cantor e compositor jamaicano Bob Marley, “Um povo sem conhecimento, saliência de seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes”. Nessa contexto, é perceptível a relevância que a cultura tem para a construção da sociedade. Contudo, no Brasil, ainda faz-se necessário enfrentar diversos desafios para a preservação do patrimônio cultural e artístico diante dos impactos da indústria de massa. Sendo assim, é validado disser tanto sobre supremacia dos interesses capitalistas quanto a educação lacunar.
De início, analise-se a supremacia dos interesses capitalista como um dos agravantes da problemática. Nessa ótica, de acordo com o geógrafo Milton Santos, “ O que vivemos hoje é o que o homem deixou de ser o centro do mundo. O centro do mundo agora é o dinheiro.” Sob esse viés, percebe-se que o indivíduo está prezando cada vez mais pelo lucro, ou seja, essa busca incessante acaba priorizando uma produção em grande escala e massificada que, por sua vez, ignora a diversidade com também a riqueza do patrimônio cultural brasileiro, apenas focando na quantidade e o que receberá ao final. Dessa forma, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Ademais, é imperativo pontuar a educação lacunar como impulsionadora do problema. Nessa perspectiva, é válido destacar a afirmação do filósofo alemão Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Assim, fica perceptível a falta de valorização por parte das instituições escolares aos assuntos referentes a riqueza dos patrimônios culturais e artísticos no país, visto que não há uma incorporação adequada da história e da diversidade cultural nos currículos escolas, gerando, assim um população que tende a aceitar a homogeneização cultural promovida pela indústria. Destarte, é imprescindível que haja mudança.
Portanto, ações são necessárias no sentido de reverter essa realidade. Para isso, o Ministério da Educação- órgão responsável por oferecer um ensino de qualidade para o país- por meio de eventos pedagógicos e gincanas de aprendizagem, deverá educar os estudantes sobre a temática, a fim de que o patrimônio cultural e artístico no Brasil não seja ofuscado perante os impactos da indústria de massa.