É indiscutível que a dependência digital (também conhecida como nomofobia ou no-mobile) pode causar danos irreparáveis para aqueles que não se dispuserem a controlar o tempo que passa diante das telas. Dentre outros danos, as consequências físicas e mentais, que são as principais preocupações dos profissionais da saúde, preocupam, sobretudo, as gerações Z e Alpha, pois já se desenvolveram em contato com a tecnologia.
É importante salientar que um dos fatores mais relevantes em relação às consequências do uso excessivo de aparelhos eletrônicos conectados à internet é o potencial de vício, o que pode resultar em diversos tipos de transtornos psicológicos ao longo do tempo, tais como: ansiedade, depressão, apatia diante das atividades, etc. É perceptível que é comum o uso de tecnologias avançadas pelos jovens, que preferem as conexões individuais ao contato físico. Dessa forma, torna-se mais difícil amenizar esse apego e estimular o interesse por práticas que não estão necessariamente relacionadas ao uso de telemóveis.
Além disso, os psicólogos apontam que problemas de memória e de atenção estão relacionados à nova era digital que estamos vivendo, devido a fatores como: a abundância de informações, a facilidade de acesso ao prazer momentâneo, a desinformação generalizada sobre os riscos de excesso de estímulos digitais, entre outros.
Diante do que foi apresentado, a elaboração de políticas públicas de qualidade e que atentem à divulgação dos danos digitais à saúde são fundamentais para diminuir o número atual de vícios em celulares no Brasil. Portanto, a utilização dessas tecnologias se tornará uma ferramenta poderosa para o aproveitamento produtivo das redes.