A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê, em seu artigo 5°, direitos iguais inferente a todo cidadão brasileiro.Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberadocom ênfase na prática dos desafios da invisibilidade do trabalho de cuidado feito pela mulher, desse modo, dificultando a universalização desse direito social tão importante.Diante de tal perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a invisibilidade do trabalho de cuidado feito pela mulher, que passa despercebido pela sociedade, assim, aumentando a desigualdade de gênero.Essa conjuntura, segubdo as ideias do filósofo John Locke, configura-se como um rompimento ao "Contrato Social" já que o Estado não cumpre com a sua função de garantir que todos os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a igualdade.O que infelizmente é evidente no Brasil.
Ademais, deve-se ressaltar o antigo pensamento, como um dos influenciadores da invisibilidade do trabalho feito pela mulher.Segundos dados do IBGE mulheres tem em média 21,4% de trabalho de cuidado, um número maior do que os homens, hoje em dia , isso é considerado normal, pois foi passado de geração em geração que esse é o trabalho apenas das mulheres, se dedicar aos cuidados de casa sozinha.Diante de tal exposto, logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos, para isso, é imprescendível que o governo, por meio de palestras internacionais traga visibilidade para esse obstáculo, afim de descontrair o antigo pensamento e incentivar a divisão desse trabalho, mostrando para a população que os cuidados de casa não são obrigações apenas das mulheres, mas sim, um trabalho em conjunto com quem divide a vida.