- 10 Nov 2023, 11:27
#125969
O conto "O Sonho de um Homem Ridículo", de Fiodor Dostoiévski, apresenta a história de um personagem que, em um sonho, habita numa sociedade perfeita, a qual é marcada pela ausência de mazelas sociais. Fora do enredo ficcional, a conjuntura brasileira opõe-se a da idealizada na obra apresentada, uma vez que a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil é um empecilho a ser enfrentado e superado. Desse modo, é fulcral a análise sobre a ineficiência do Estado e sobre a omissão midiática como fatores que afetam esse quadro.
Diante desse cenário, urge salientar que a problemática acerca da invisibilidade das atividades de cuidado exercidas pelas mulheres decorre da baixa atuação do governo. Sob esse viés, o filósofo Aristóteles afirmou que a política, por meio da ética, deveria promover o bem-estar dos cidadãos. Entretanto, no contexto brasileiro, a premissa do pensador não é efetiva na prática, pois o poder público prioriza o crescimento econômico em detrimento dos direitos sociais e, consequentemente, negligencia o investimento tanto em políticas públicas para garantir o reconhecimento e a remuneração desse trabalho quanto em informação acessível sobre a importância dessas tarefas para a economia da sociedade. Isso resulta em um aumento da desigualdade de gênero, já que essa minoria é desvalorizada e mal paga pelo país. Logo, a falta de administração do capital público é inadmissível, pois o Estado é o potencializador do impasse.
Ademais, vale apontar a omissão midiática como impulsionadora dessa problemática. Nesse viés, segundo o escritor Aldous Huxley, "os fatos não se tornam inexistentes quando ignorados". Sob essa perspectiva, a ideia sobredita se aplica no âmbito nacional, haja vista que a mídia silencia os desafios para a valorização das tarefas de cuidado realizadas pelo gênero feminino, de modo a ocultar a falta de igualdade no setor trabalhista e a importância dessas mulheres para a comunidade. Dessa maneira, o silenciamento dos meios de comunicação é inaceitável, pois essa adversidade causa inúmeras consequências para a sociedade como, um atraso no desenvolvimento nacional.
Depreende-se, portanto, que os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil sejam mitigados. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal, instância máxima de administração executiva, com urgência, deve criar programas e redes de apoio para garantir uma remuneração e um salário adequado para essa comunidade feminina, por meio de políticas públicas e de um redirecionamento de verba. Além disso, a mídia deve atuar para melhorar a acessibilidade dos sites e das redes sociais, por intermédio de publicações e vídeos informativos sobre o reconhecimento desses serviços de assistência, a fim de ensinar os brasileiros a valorizarem esse tipo de trabalho que são essenciais para a economia nacional. Assim, o Brasil se tornará um país menos desigual e a população habitará em uma sociedade perfeita, como na ficção de Dostoiévski.
Diante desse cenário, urge salientar que a problemática acerca da invisibilidade das atividades de cuidado exercidas pelas mulheres decorre da baixa atuação do governo. Sob esse viés, o filósofo Aristóteles afirmou que a política, por meio da ética, deveria promover o bem-estar dos cidadãos. Entretanto, no contexto brasileiro, a premissa do pensador não é efetiva na prática, pois o poder público prioriza o crescimento econômico em detrimento dos direitos sociais e, consequentemente, negligencia o investimento tanto em políticas públicas para garantir o reconhecimento e a remuneração desse trabalho quanto em informação acessível sobre a importância dessas tarefas para a economia da sociedade. Isso resulta em um aumento da desigualdade de gênero, já que essa minoria é desvalorizada e mal paga pelo país. Logo, a falta de administração do capital público é inadmissível, pois o Estado é o potencializador do impasse.
Ademais, vale apontar a omissão midiática como impulsionadora dessa problemática. Nesse viés, segundo o escritor Aldous Huxley, "os fatos não se tornam inexistentes quando ignorados". Sob essa perspectiva, a ideia sobredita se aplica no âmbito nacional, haja vista que a mídia silencia os desafios para a valorização das tarefas de cuidado realizadas pelo gênero feminino, de modo a ocultar a falta de igualdade no setor trabalhista e a importância dessas mulheres para a comunidade. Dessa maneira, o silenciamento dos meios de comunicação é inaceitável, pois essa adversidade causa inúmeras consequências para a sociedade como, um atraso no desenvolvimento nacional.
Depreende-se, portanto, que os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil sejam mitigados. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal, instância máxima de administração executiva, com urgência, deve criar programas e redes de apoio para garantir uma remuneração e um salário adequado para essa comunidade feminina, por meio de políticas públicas e de um redirecionamento de verba. Além disso, a mídia deve atuar para melhorar a acessibilidade dos sites e das redes sociais, por intermédio de publicações e vídeos informativos sobre o reconhecimento desses serviços de assistência, a fim de ensinar os brasileiros a valorizarem esse tipo de trabalho que são essenciais para a economia nacional. Assim, o Brasil se tornará um país menos desigual e a população habitará em uma sociedade perfeita, como na ficção de Dostoiévski.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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