- 07 Nov 2023, 07:22
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Na novela brasileira "Cheias de Charme" a personagem Maria da Penha não só sustenta seus filhos e o marido com o salário de doméstica, como também é obrigada a limpar a casa e a cuidar dos familiares. Fora da ficção, essa é a triste realidade de muitas mulheres brasileiras, que são sobrecarregadas por um trabalho invisibilidade de cuidado. Nessa lógica, o enfrentamento do revés encontra desafios, como a mentalidade social e a omissão do Estado.
Nesse contexto, a naturalização do problema pelos brasileiros impossibilita o entendimento da importância e das dificuldades do cuidado realizado sem remuneração por tantas mulheres. Sob esse viés, o sociólogo Pierre Bourdieu, na "Teoria do Habitus", defendeu que todo ser humano é primordialmente influenciado por costumes e crenças enraizadas na sociedade. Nesse sentido, os brasileiros agem sob influência do pensamento misógino enraizado na coletividade, o qual compreende que o papel da mulher é cuidar sozinha da casa e dos familiares, enquanto o trabalho do homem é fora de casa. Dessa maneira, pessoas do gênero feminino não só são sobrecarregadas, como também não têm esse trabalho valorizado, porquanto acredita-se que é seu dever intrínseco enquanto mulher.
Ademais, a ineficácia governamental é mais um desafio ao enfrentamento do obstáculo, já que o Estado ignora a necessidade de uma legislação específica para o cuidado invisibilidade realizado por tantas mulheres. Nesse panorama, o filósofo São Tomás de Aquino afirmou que todos os cidadãos têm a mesma importância, entretanto, isso não ocorre no Brasil atual, pois mulheres que realizam o trabalho de cuidado sofrem com cansaço extremo, estresse e pressão social, sem que haja assistência do governo. Destarte, essas cidadãs não recebem a devida importância e não são protegidas por uma lei que lhes assegure qualidade de vida.
Portanto, o trabalho de cuidado realizado por mulheres deve ser valorizado. Para isso, o Ministério do Trabalho e Emprego deve oferecer assistência às trabalhadoras de cuidado, mediante aprovação de uma lei que ofereça auxílio financeiro e redução de horas no emprego para as brasileiras que realizam jornadas duplas de trabalho - com obrigações dentro e fora do lar -, com o objetivo de reduzir a sobrecarga dessas trabalhadoras. Como catalisador, deve-se disseminar propagandas sobre esse tipo de oficio, para que a população possa reconhecer e se engajar no problema. Assim, a realidades de mulheres como Maria da Penha poderá ser mitigada.
Nesse contexto, a naturalização do problema pelos brasileiros impossibilita o entendimento da importância e das dificuldades do cuidado realizado sem remuneração por tantas mulheres. Sob esse viés, o sociólogo Pierre Bourdieu, na "Teoria do Habitus", defendeu que todo ser humano é primordialmente influenciado por costumes e crenças enraizadas na sociedade. Nesse sentido, os brasileiros agem sob influência do pensamento misógino enraizado na coletividade, o qual compreende que o papel da mulher é cuidar sozinha da casa e dos familiares, enquanto o trabalho do homem é fora de casa. Dessa maneira, pessoas do gênero feminino não só são sobrecarregadas, como também não têm esse trabalho valorizado, porquanto acredita-se que é seu dever intrínseco enquanto mulher.
Ademais, a ineficácia governamental é mais um desafio ao enfrentamento do obstáculo, já que o Estado ignora a necessidade de uma legislação específica para o cuidado invisibilidade realizado por tantas mulheres. Nesse panorama, o filósofo São Tomás de Aquino afirmou que todos os cidadãos têm a mesma importância, entretanto, isso não ocorre no Brasil atual, pois mulheres que realizam o trabalho de cuidado sofrem com cansaço extremo, estresse e pressão social, sem que haja assistência do governo. Destarte, essas cidadãs não recebem a devida importância e não são protegidas por uma lei que lhes assegure qualidade de vida.
Portanto, o trabalho de cuidado realizado por mulheres deve ser valorizado. Para isso, o Ministério do Trabalho e Emprego deve oferecer assistência às trabalhadoras de cuidado, mediante aprovação de uma lei que ofereça auxílio financeiro e redução de horas no emprego para as brasileiras que realizam jornadas duplas de trabalho - com obrigações dentro e fora do lar -, com o objetivo de reduzir a sobrecarga dessas trabalhadoras. Como catalisador, deve-se disseminar propagandas sobre esse tipo de oficio, para que a população possa reconhecer e se engajar no problema. Assim, a realidades de mulheres como Maria da Penha poderá ser mitigada.