- 26 Out 2023, 22:35
#123542
Na obra "Ensaio sobre a Cegueira", do escritor português José Saramago, é retratada a invisibilidade de certos problemas da sociedade. Na realidade brasileira, a crítica de Saramago é verificada na questão dos desafios para o enfrentamento do Burnout no ambiente profissional, que indica o fato de tal obstáculo existir no século XXI. Nesse sentido, é necessário analisar o desatino estatal como principal impulsionador do desgaste físico e psicológico dos profissionais em seus ambientes de trabalho e o principal impacto disso para a sociedade.
Nesse cenário, tem-se a postura apática do governo como favorecedora do Burnout de várias pessoas nos locais que elas exercem suas profissões. Isso acontece porque, apesar do Estado ser responsável pela garantia do lazer e bem-estar - segundo a Carta Magna - não é isso que ocorre na realidade, visto que a questão do esgotamento por excesso de trabalho é presente no tecido social. Essa postura pode ser explicada pela antropóloga brasileira Lilia Schwarcz, ao afirmar que a política do Brasil é composta por "eufemismos", ou seja, suaviza condições negativas da sociedade, desviando sua atenção de pautas que deveriam ter visibilidade, o que deixa claro que a alta carga de exigência aos trabalhadores brasileiros é existente graças a propagação de uma ação indiferente por parte do Estado. Dessa forma, analisa-se que o cansaço dos indivíduos pela sobrecarga de trabalho deve-se ao desatino estatal e que, para essa barreira ser superada, o governo deve assumir um posicionamento ativo.
Ademais, vale destacar a aquisição de uma sociedade doente em resposta ao despropósito governamental. Isso ocorre porque, graças ao desatino estatal, as empresas passam a exigir cada vez mais dos seus empregados, a fim de adquiri lucros e crescer economicamente, desconsiderando que seus empregados são humanos e, por essa razão, precisam descansar e ter uma vida tranquila para serem produtivos na execução das atividades propostas na vida profissional. Na série "This is us", é apresentado o personagem Randall que, devido à sobrecarga de trabalho, adquiriu, durante um período, episódios de extremo estresse com surtos psicóticos, o que fez com que ele tivesse de se afastar do trabalho. Fora da ficção, o que acontece na realidade é justamente o exposto na série, haja vista que, atualmente, os indivíduos estão sendo expostos a cargas elevadas de estresse pelo acúmulo de atividades profissionais impostas pelas empresas, o que leva esses indivíduos à aquisição de diversos problemas psicológicos, deixando clara a formação de uma sociedade doente. Assim, é inaceitável que esse quadro continue a perdurar.
Infere-se, portanto, a necessidade de conter o avanço do Burnout nos ambientes profissionais do Brasil. Dessarte, o governo deve direcionar capital, o qual, por meio dos órgãos midiáticos, será revertido na promoção de propagandas que falem a respeito da importância da empatia por parte dos líderes de empresas aos seus empregados, combatendo o excesso de trabalho dado a eles, com a valorização na qualidade de vida dessas pessoas, contando com atrizes e atores influentes na sociedade, a fim de que o cansaço extremo em locais de trabalho não seja mais um problema invisibilizado da sociedade, como criticado por Saramago.
Nesse cenário, tem-se a postura apática do governo como favorecedora do Burnout de várias pessoas nos locais que elas exercem suas profissões. Isso acontece porque, apesar do Estado ser responsável pela garantia do lazer e bem-estar - segundo a Carta Magna - não é isso que ocorre na realidade, visto que a questão do esgotamento por excesso de trabalho é presente no tecido social. Essa postura pode ser explicada pela antropóloga brasileira Lilia Schwarcz, ao afirmar que a política do Brasil é composta por "eufemismos", ou seja, suaviza condições negativas da sociedade, desviando sua atenção de pautas que deveriam ter visibilidade, o que deixa claro que a alta carga de exigência aos trabalhadores brasileiros é existente graças a propagação de uma ação indiferente por parte do Estado. Dessa forma, analisa-se que o cansaço dos indivíduos pela sobrecarga de trabalho deve-se ao desatino estatal e que, para essa barreira ser superada, o governo deve assumir um posicionamento ativo.
Ademais, vale destacar a aquisição de uma sociedade doente em resposta ao despropósito governamental. Isso ocorre porque, graças ao desatino estatal, as empresas passam a exigir cada vez mais dos seus empregados, a fim de adquiri lucros e crescer economicamente, desconsiderando que seus empregados são humanos e, por essa razão, precisam descansar e ter uma vida tranquila para serem produtivos na execução das atividades propostas na vida profissional. Na série "This is us", é apresentado o personagem Randall que, devido à sobrecarga de trabalho, adquiriu, durante um período, episódios de extremo estresse com surtos psicóticos, o que fez com que ele tivesse de se afastar do trabalho. Fora da ficção, o que acontece na realidade é justamente o exposto na série, haja vista que, atualmente, os indivíduos estão sendo expostos a cargas elevadas de estresse pelo acúmulo de atividades profissionais impostas pelas empresas, o que leva esses indivíduos à aquisição de diversos problemas psicológicos, deixando clara a formação de uma sociedade doente. Assim, é inaceitável que esse quadro continue a perdurar.
Infere-se, portanto, a necessidade de conter o avanço do Burnout nos ambientes profissionais do Brasil. Dessarte, o governo deve direcionar capital, o qual, por meio dos órgãos midiáticos, será revertido na promoção de propagandas que falem a respeito da importância da empatia por parte dos líderes de empresas aos seus empregados, combatendo o excesso de trabalho dado a eles, com a valorização na qualidade de vida dessas pessoas, contando com atrizes e atores influentes na sociedade, a fim de que o cansaço extremo em locais de trabalho não seja mais um problema invisibilizado da sociedade, como criticado por Saramago.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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