O mito da caverna, de Platão, retratam que indivíduos que evitam a verdade por medo de deixar sua zona de conforto. Essa alegoria é especialmente relevante quando observamos a realidade brasileira em relação à valorização da herança africana no Brasil. Assim, o legado da crença africana se configura como um desafio persistente no país, não apenas pela insuficiência de leis, mas também pela falta de conscientização e educação sobre a história da população negra.
Diante desse cenário, a insuficiência de leis é um fator determinante para a perpetuação do racismo. Conforme Aristóteles em "Política", a política deve visaram bem comum, garantindo justiça e bem-estar entre os membros de uma sociedade, assegurando direitos essenciais. No Brasil, contudo, as culturas africanas carece de um respaldo político necessário para combater estereotipos, dificultando a mitigação do preconceito e a criação de um ambiente mais equitativo.
Além disso, a falta de acesso à informação é outro obstáculo significativo. Arthur Schopenhauer afirma em "O mundo como Vontade e representação", a visão de mundo de uma pessoa depende diretamente de sua perspectiva. Portanto sem acesso a informações precisas imparciais sobre o protagonismo afro-brasileiro, a compreensão das pessoas fica restrita impedindo o conhecimento de grandes personalidades negras no país.
É indiscutível que tais entraves relacionados aos estereotipos do horror aos negros necessitam de soluções urgentes. Dessa maneira, o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Cultura deve criar um programa específico sobre heranças culturais dos povos africanos com campanhas educativas implementadas por educadores negros e palestras online no YouTube e outras redes sociais envolvendo grandes personalidades negros, o resultado final esperado é causar um impacto na educação e retirar a ideia que a história dos negros só contribui com dor e sofrimento.