O longa-metragem "Wall-E", animação cinematográfica produzida pela "Disney Pixar" em 2008, narra a história de um robô criado para organizar toda a superlotação de lixo pela humanidade em um futuro pós-apocalíptico onde a vida não é mais possível. Diante disso, o filme animado evidencia uma temática urgente e contemporânea no contexto nacional sobre a forma como o descarte de resíduos e o alerta sobre os impactos que as ações humanas provocam no meio ambiente, os quais concorrem para a degradação dos recursos naturais e interferindo na qualidade de vida e própria sobrevivência humana. Destarte, é substancial entender que tal problemática persiste na sociedade brasileira, dado que a população brasileira carece de educação ambiental nos sistemas de ensino, bem como a carência de infraestrutura, em todas as unidades da federação, para coleta e descarte dos materiais descartáveis de forma adequada e sustentável.
Mormente, é válido ponderar que uma das principais causas à persistência da problemática supracitada é a falha educacional no sistema de aprendizagem, evidenciado pela carência de disciplinas que fomentem a importância do modo de vida sustentável que respeite o meio ambiente. Acerca de isso, é necessário salientar a respeito da Conferência da Terra, organizada e concluída no brasil na década de 1990, o qual foi um programa que instituiu a "política dos três r's" cuja finalidade era proporcionar uma visão mais sustentável na esfera da educação dos país que mais possuem problemas com o descarte de lixo. Tal programa internacional não teve os seus objetivos alcançados décadas a frente, visto que os meios de ensino não se adequaram às propostas sustentáveis e não evoluíram com as novas necessidades humanas na atual conjuntura, dado a inércia do Poder Público em trazer soluções aos problemas mais urgentes da contemporaneidade, tratando-os de forma prioritária e a falta de comoção popular para exigir celeridade na solução de tal chaga social.
Ademais, é imprescindível destacar que uma dos motivos percusores do problema do descarte e regulado lixo é a ausência de infraestrutura nas cidades brasileiras capaz de minimizar tal mazela. A respeito de isso, urge invocar a máxima contratualista do filósofo e cientista político Thomas Hobbes de que o Estado é a entidade mantenedora da ordem, segurança e dos direitos fundamentais de seus governados. Entretanto, em contra-partida ao pensamento "hobbesiano", isso não corre de maneira efetiva na atual conjuntura brasileira, haja vista que a entidade estatal carece em oferecer uma das principais prestações de serviços para a garantia da qualidade de vida humana e para a preservação ambiental, diante da evidente postura de obter crescimento econômico evitando gastos com soluções mais sustentáveis de descarte e optando por meios mais baratos, mas inapropriados e prejudiciais a todo o ecossistema.
Dessarte, é mister haver responsabilidade compartilhada entre os agentes indispensável  Ao combate das principais causas que provou com a persistência de se entraves social. Portanto, é impreterível que o Poder Legislativo, na figura da câmara dos deputados e do Senado Federal, deliberem e votem pela criação de leis orçamentárias anuais que priorizem a questão de lixo e destinem melhores recursos para a implementação da coleta seletiva em todos os municípios brasileiros e invistam na criação aterros sanitários — meio mais sustentável para o descarte de lixo —,  por meio de projetos de leis criados pelo Poder Executivo, oriundos da participação e engajamento popular, a fim de que haja acesso da população aos meios adequados dos materiais descartáveis. Outrossim, é relevante que o Poder Público invista na melhoria do sistema de ensino, prioritariamente, para que a surja ideias criativas para o destino final dos resíduos em todos os meus produtivos e a crescente valorização do pensamento sustentável. Assim, nossa sociedade se distanciará, cada vez mais, de trazer à tona o futuro apocalíptico de "Wall-E".

@gege88 @flaviaero @Lauany25 @Felipe082 82 @Mylike poderíam corrigi-la, por favor?