Antes de tudo, destacando a importância do SUS (Sistema Único de saúde) e o quão indispensável faz-se, não somente pela acessibilidade de públicos menos favorecidos, como também a garantia do direito de todos os cidadãos inclusos no nosso país, não obstante, ainda assim existem controversas que podem ser a causa de constrangimento para os que fazem uso desse órgão. Diante disso temos como os agentes principais nessa situação: O baixo investimento e a Ignorância.

Referente ao tema, o baixo investimento por parte do governo pode ser uma das razões para o mal-estar daqueles que buscam qualidade de vida, pois não somente prejudica essa parcela assim como os profissionais que se prontificam para o funcionamento desses ambulatórios, visto que, sem médicos para atuar na área sem solução para os pacientes, prejudicando a saúde dos mesmos. De acordo com UOL Notícias, em 2023 o investimento em saúde pública caiu 64% em 11 anos no Brasil, e esses dados se mantiveram também em 2024.

Em segunda análise, a ignorância é um gerador da condição atual, portanto como já dito por Aristóteles: "A diferença entre o homem sábio e um homem ignorante é a mesma entre o homem vivo e um morto." Desse modo com a cultura do capitalismo as pessoas se tornam aptas a adquirir egoísmo e a pensar apenas no que podem conseguir enquanto ficam esvaziadas e desprovidas de amabilidade e empatia por aqueles que precisam de ajuda.

Em virtude dos fatos citados, o acesso à saúde de qualidade é um direito de todo ser humano. Assim as Instituições Estatais por meio das entidades responsáveis pelo funcionamento adequado (Ministério da Saúde) de centros de saúde, devem tomar medidas com a ajuda da ANVISA, avaliando centros e saúde periféricos e tendo controle da precariedade e necessidade deles, garantindo a qualidade estrutural do ambiente e salarial dos atuantes de linha de frente, ademais, dando atenção adequada para locais de baixo investimento será o primeiro passo para vencer o orgulho e ignorância, só assim estaremos um passo a frente vencendo as diferenças e exclusão de uma porcentagem populacional, vencendo os estorvos da saúde pública no Brasil.