Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a ocorrência de impactos nas áreas urbanas causadas por mudanças climáticas devido a ausência de estratégia de adaptação sustentável cresce a cada ano. Nesse plano, é importante analisar a presença de uma negligência governamental e o excesso de ações antrópicas sobre a natureza.
Deve-se pontuar de início, que a inoperância estatal corrobora com a temática apresentada. Sob essa ótica, é indispensável destacar a ideia do filósofo inglês, John Locke, onde pontua que "o Estado é responsável pelo bem-estar coletivo", porém, esse papel não está sendo totalmente efetuado, visto que, o má planejamento no processo de urbanização acarreta impactos indesejados, como alagamento de estradas e rodovias. Assim, é indispensável que medidas sejam tomadas para a resolução desse entrave.
Outrossim, a alta demanda de ações antrópicas na natureza também promovem impactos em cenários urbanos. Nessa ótica, relaciona-se a perspectiva do filósofo alemão, Albert Schweitzer sobre o homem e a natureza onde diz "Vivemos em uma época perigosa. O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo", visto que, a alta exploração e degradação sem reposição desses recursos, contribuem de forma direta no aumento de desastres naturais no espaço urbano. Dessa forma, torna-se necessário o controle desta prática para o alcance de melhorias no âmbito urbano.
Portanto, após análises concluímos que, é de suma importância a prática de estratégias de adaptação sustentável. Logo, cabe ao governo, responsável pelo bem-estar social, realizar aprimoramentos sustentáveis em futuras reformas urbanas por meio de investimentos e com a ajuda de engenheiros especialistas em desenvolvimento sustentável, visando uma menor degradação do meio ambiente. Com isso, espera-se uma melhora no que tange os impactos das mudanças climáticas nas áreas urbanas.