De acordo com Jean-Jacques Rousseau, o bullying é o reflexo de uma sociedade que corrompe a pureza humana com práticas de discriminação. No contexto atual, o bullying e o cyberbullying ainda é visto como um desafio na sociedade brasileira. Essa situação ocorre devido a influência midiática e a negligência educacional. Nesse cenário, é imprescindível que medidas sejam adotadas para mitigar os impactos desse problema.

Em primeiro plano, destaca-se que a influência nas mídias sociais contribui de forma expressiva para a perpetuação para o preconceito virtual. Segundo Hanna Arendt, a banalização do mal se manifesta quando a sociedade trata a violência como algo normal - como ocorre com o cyberbullying. Nesse sentido, enquanto não houver resolução para o problema, ele poderá se agravar, afetando diretamente aos usuários.

Ademais, a ausência de uma boa educação intensifica ainda mais esse cenário. Na visão de Jean-Paul Sartre, cada indivíduo é responsável por suas atitudes, logo o agressor não pode se eximir de culpa. Dessa forma, torna-se evidente a necessidade de um momento reflexivo com os alunos em relação à este tema na escola, a fim de promover mais empatia e compreensão ao próximo. Portanto, é fundamental a intervenção nesse cenário conflituoso.

Diante do exposto, é necessário que o Ministério da Educação - órgão responsável por formular e implementar a política nacional na educação - faça, por meio da internet, como Instagram e Tik Tok, ou pelas escolas, campanhas de conscientização e atividades interativas, a fim de incentivar a empatia e o respeito entre os demais. Somente assim, será possível devolver ao homem sua essência naturalmente boa, como defendia Rousseau.