Como dito pelo médico e pensador Sigmund Freud, " As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e não vivem sem elas". Nessa perspectiva, é notório a relação que os inflenciadores digitais, tem em conjunto com a mudança de hábitos dentre os jovens. Tendo em vista que pode afetar diretamente sua autoestima e sua forma de ver a vida.
Nesse sentido, é perceptível que a pressão estética e a busca por um " corpo perfeito", influenciado pela mídia, tem sido o grande causador de problemas psiquiátricos adolescentes. Na série "Beleza Fatal" é possível ver tal problematização quando "Gizela" (personagem secundária da trama), aplica doses exageradas de ácido hialurônico em seu rosto, fazendo com que ficasse deformada, tudo para se sentir aceita nos padrões da imprensa. Certamente, tratando- se de uma idealização inalcançável que é transmitida pela mídia, como um corpo e pele sem defeito algum.
Além disso, a falsa percepção de uma vida " incrível", tem sido divulgada constantemente, fazendo que o menor crie uma comparação entre a sua a vida, e a do digital mídia. Por sua vez, tende a endeusar uma história sem defeitos, com uma família perfeita e saúde impecável. No entanto, por trás das filmagens, isso não passa de um cenário fictício para manipular o telespectador, que faz com que o jovem se deixe levar nessa idealização irreal, que por fim só existe "online".
Portanto, é necessário que os pais ou responsáveis tenham controle sobre o conteúdo que seus filhos assistem, e o que eles levam como verdade imutável. Ou seja, devem restringir certos tipos de "personagens", para que tal adolescente não se deixe levar ao estereótipo de perfeição e vida perfeita passada pelo influenciador. Com isso, a visão do jovem deve mudar, e a idealização de corpo e época sejam reescritos pelo próprio, causando menos transtornos mentais e fazendo com que ele viva de forma mais tranquila.