No livro "É assim que acaba" é retratado os problemas enfrentados por Lilly, uma jovem que vive em um relacionamento abusivo, incluindo violência doméstica, pscológica e moral. Ao longo da narrativa, a história revela a persistência da violência contra mulher na sociedade brasileira. Fora da ficção, fica claro que a realidade apresentada no livro pode ser relacionada à realidade atual. Sendo assim, torna-se imprescindível analisar as causas e consequências do machismo estrutural seguido pela omissão social dentro da massa popular.
Em primeiro lugar, é importante destacar o grande empasse que é a desigualdade de gênero, sendo vinculada ao machismo que foi instaurado dentro na massa social. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, sete de cada dez mulheres que fizeram a denúncia, afirmaram ter sofrido violência doméstica por seus companheiros, ficando evidente que o homem é denominado superior à mulher, sendo causadas agressões em diversos casos. Desse modo, não há dúvidas de que o machismo estrutural contribui para a persistência da violência contra mulher no país.
Outro ponto relevante, nessa temática, é a presente omissão social diante esse empecilho. Partindo desse pressuposto, fica evidente a influência do ditado popular "Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher" demonstrando que não deve-se envolver em brigas de casal. Nesse aspecto, evidencia-se, na sociedade brasileira, o aumento de casos de agressão seguida de feminicídio de mulheres que não são capazes de denunciar, e menos ainda, receber ajuda de familiares e amigos.
Portanto, medidas são necessárias para reduzir as consequências problemáticas associadas a violência contra mulher no Brasil. Nesse sentido, torna-se essencial a ação do Governo, juntamente com os veículos midiáticos, colocar em prática a Lei dos Direitos Humanos, realizar campanhas, ações publicitárias e divulgação de projetos, com objetivo de romper com o estereótipo implantado. Espera-se que, com essas providências, sejam reduzidos os impactos causados devido esse impasse.