Com o avanço da democracia, as pessoas têm tido cada vez mais voz na sociedade, podendo expressar suas opiniões sobre diversos assuntos. No entanto, muitos cidadãos de diferentes países têm confundido liberdade com desrespeito e invasão à vida alheia. Para muitos, isso pode acontecer somente pelas diferenças culturais; porém, a raiz do problema é muito mais profunda e antiga, a qual deve ser avaliada para então se encontrar uma boa solução.

Primeiramente, é importante ressaltar que a principal causa real dessa falta de limites nos indivíduos é o preconceito em seu estado mais bruto. Desde o início dos tempos, sociedades tendem a achar que são muito melhores que as outras. O avanço da comunicação só serviu para mostrar isso de maneira clara e limpa. Um fato é que 81% de um grupo entrevistado pela ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que foram vítimas de discurso de ódio pela internet, o que mostra que já passou da hora de lutar somente pela liberdade de expressão, mas também pelo respeito e limites. Por exemplo, uma mãe que posta os meios como educa seus filhos é completamente julgada pela educação que oferece; pessoas são julgadas pelo seu estilo e estilo de vida por gente que nem as conhece.

Por consequência, isso pode gerar tanto violência online quanto falta de privacidade, onde um vídeo normalmente postado só para pessoas que seguem aquela conta ver é reproduzido em outros sites e plataformas. Sem contar que essa falta de noção pode gerar baixa autoestima, levando à ansiedade, depressão, distúrbios alimentares e distorção de imagem, entre outros.

Por isso, é de extrema importância que o governo de cada país, em conjunto com a ONU e o controle da infraestrutura central e os keyholders (ICANN), junto com meios midiáticos, promova propagandas nas redes sociais, sites ou redes de TV com instruções de como identificar discursos de ódio na internet e como denunciá-los. Assim, a justiça de cada país poderá averiguar as informações e decidir a pena legal dessas pessoas. Para que se possa viver num mundo mais tolerante e respeitoso com o próximo.

Ei! Achei sua redação super pertinente e atual! Você trouxe um ótimo ponto sobre a confusão entre liberdade de expressão e desrespeito, e a utilização de dados da ONU fortalece bastante o seu argumento. Na competência 1, notei alguns pequenos deslizes de gramática que poderiam ser ajustados. Na competência 2, seu texto é coeso e aborda bem o tema. Já na competência 3, a apresentação de argumentos é clara, mas poderia ter mais diversidade de exemplos. Na competência 4, a coesão está boa, mas sugiro variar mais os conectivos. Finalmente, na competência 5, sua proposta de intervenção é relevante e bem articulada. Nota 840 (C1: 160, C2: 160, C3: 160, C4: 160, C5: 200).