Antes de tudo, percebe-se um evidente descaso governamental em torno de restrições legais para garantir a segurança diante o desenvolvimento tecnológico. Nesse sentindo, a antropóloga Lilian Schawrz afirma que o Brasil comete "uma política de eufemismos" por não dar a devida importância, à algumas questões sociais, principalmente no que diz respeito à ausência de fiscalização efetiva durante aos abusos tecnológicos. Como resultado, da exploração dos dados pessoais de forma indevida, comprometendo a integridade da sociedade. Assim, a inação do poder público não apenas favorece o crime cibernético, mas também compromete a futura geração.
Além disso, é cabível pontuar que o silenciamento midiático intensifica a desinformação social. Nessa perspectiva, a jornalista Elaine Brum diz que "o silêncio também é uma narrativa, e das mais comprometedoras". Todavia, essa visão acontece na prática, por exemplo, a mídia deixa de abordar de maneira crítica os impactos do uso indiscriminado das novas tecnologias. Dessa forma, a falta de informação aprofunda a vulnerabilidade da população e perpetua o problema.
Portanto, cabe ao Estado investir uma maior parcela do PIB para combater "os limites da regulamentação das novas tecnologias". Essa ação deve ocorrer por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), órgão responsável por elaborar planos e políticas públicas, voltadas a criação e atualização de leis específicas para o uso ético da tecnologia, juntamente, com veículos de comunicação a fim de alertar as pessoas os perigos que envolvem a Internet. Com isso, gerando segurança e privacidade em redes sociais, e salvando os indivíduos desse problema.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, ou seja, os argumentos estão pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista defendido.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula de forma mediana as partes do texto com inadequações ou alguns desvios e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
Principais erros: variedade de falhas gramaticais e lexicais (ex.: “à algumas questões”; concordância em “em torno de restrições”; uso de aspas desnecessárias ou mal posicionadas). Redação sem conectivos consistentes e com rupturas de coesão entre parágrafos. Falta de organização clara da introdução, desenvolvimento e conclusão; redundâncias com “os limites da regulamentação...”. Proposta de intervenção fraca: menciona atores e ações, mas sem detalhar meios, encarregar, ou metas específicas. Sugestões: revisar norma padrão, substituir por “a algumas questões sociais”; usar conectivos como: ademais, no entanto, por isso; estruturar intervenção com agentes (Estado, MCTI, mídia), ação (criar leis éticas, campanhas informativas), meio (recursos orçamentários, parcerias), finalidade (garantir privacidade e segurança, com indicadores). Exemplos de reescrita: “O Estado deve destinar parcela do PIB ao fortalecimento da fiscalização tecnológica, por meio do MCTI, em parceria com veículos de comunicação, para informar a população sobre riscos e assegurar direitos à privacidade.”
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