Ao analisar os perigos da automedicação para a saúde do brasileiro, observa-se que essa afeta o bem- estar da população, podendo gerar diversas sequelas e está sendo persistente na realidade brasileira. Nesse sentido, cabe analisar a dependência e a intoxicação que são as problemáticas da questão. Assim, é importante que as medidas sejam aplicadas para solucionar o problema.
A princípio, é importante destacar que a dependência, é um fato preponderante da problemática. Nesse contexto, na série americana “Euphoria”, é apresentada a protagonista Rue que é dependente química, que originou-se por conta do uso inadequado de uma medicação forte de seu pai. Similarmente a série, são vistos inúmeros casos de automedicação no cenário brasileiro, que levam ao vício. Sendo assim, nota-se que a dependência química é comum na realidade brasileira e precisa haver uma intervenção.
Ademais, é válido que a intoxicação potencializa a problemática. De acordo com o SINTOX ( Sistema Nacional de Informações Tóxico-Famacológicos, em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas notificações de intoxicação. Ao seguir essa linha de raciocínio, o uso de forma mais incorreta de medicamento pode provocar no agravamento de uma doença, visto que a utilização de modo inadequado pode ocultar determinados sintomas, assim como aconteceu com Marilyn Monroe, que faleceu pela intoxicação por barbitúricos, fármacos usados para insônia. Dessa maneira, o uso excessivo desses produtos pode auxiliar no aumento da resistência de micro-organismos, comprometendo a eficácia de tratamentos.
Torna-se evidente, portanto, a necessidade de combater a automedicação. Para isso, o Ministério da Saúde deve implementar, por meio de campanhas e palestras na escolas, a fim de educar os estudantes. Além disso, a mídia deveria criar anúncios e propagandas nas redes sociais, com o intuito de conscientizar a população brasileira. Assim, com essas medidas, o Brasil tornar-se á um País melhor.