A obra literária “Ensaio sobre a cegueira” retrata a invisibilização de certos problemas da sociedade. Na realidade brasileira, a crítica de Saramago é verificada no prejuízo do uso de cigarros eletrônicos, que traz malefícios à saúde, como problemas pulmonares. Com isso emerge um problema sério em virtude da formação familiar e da sensação de superioridade. Diante dessa perspectiva, faz-se análise dos fatores que os favorecem.
Nesse cenário, ressalta-se, de início, que a influência da família é um dos fatores do problema. Aristóteles define “família como a comunidade que serve de base para a sociedade”. De fato, a família tem papel basilar no uso de cigarros eletrônicos, visto que muitos passam a fazer o uso dessa substância tanto por não terem interferência familiar ou como uma válvula de escape do ambiente em que se encontra. Assim urge que as famílias reconheçam o poder que têm de influenciar o coletivo e mudar sua postura.
Além disso, outro fator crucial é a sensação de superioridade. A frase “Todos nós nascemos originais e morremos cópias” de Carl Jung, fala sobre a necessidade das pessoas em ter que se submeter a algo, justamente para se encaixarem grupos sociais. Tal necessidade está presente no tema tratado, uma vez que na sociedade atual, principalmente jovens e adolescentes, ocorre esse tipo de urgência.
Portanto, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar. Para isso, o Ministério da Saúde deve criar campanhas sobre os malefícios do uso dos cigarros eletrônicos, por meio de panfletos físicos e onlines elaborados por profissionais capacitados. Tal ação pode, ainda, conter uma palestra sobre como o ambiente familiar pode ajudar na conscientização do uso do mesmo. Dessa maneira será possível superar a cegueira social da qual Saramago falou.