- 27 Set 2023, 15:00
#122325
Ulysses Guimarães, seguindo uma ideologia de progresso, promulgou a Constituição Federal, a qual determina a preservação do meio ambiente como uma responsabilidade política e civil. Entretanto, na realidade brasileira, o impasse ambiental relacionado a grande quantidade de lixo eletrônico no país denota que este dever não é cumprido. Infere-se, portanto, que esta poluição possui causas, principalmente, governamentais e graves consequências sociais.
A princípio, a inépcia estatal corrobora com esta vicissitude. Dessa maneira, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman desenvolveu o conceito de "Instituições Zumbis", o qual afirma que o estado, internamente, perdeu suas funções. Analogamente, no "recorte" atual, a ineficácia de políticas socioambientais de tratamento que evitem a formação de resíduos tóxicos oriundos de lixos eletrônicos, por parte do Poder Público, confirma a tese do sociólogo. Logo, apesar dos riscos de contaminação de solos e de faunas por essas substâncias, o Estado ainda é incapaz de cumprir seu papel, contribuindo, assim, para a crescente poluição biológica.
Além disso, vale ressaltar os graves efeitos desta poluição para grupos sociais mais vulneráveis. Nesse viés, o documentário "Lixo Extraordinário", produzido por João Jardim, aborda o cotidiano árduo de catadores de recicláveis e outros trabalhadores locais em um lixão carioca. Sob esta lógica, assim como na obra, muitos aterros brasileiros possuem condições sub-humanas de trabalho para quem usufrui do espaço monetariamente. Dito isto, hodiernamente, as altas produções de lixo eletrônico e seu destino indevido a aterros hostilizam ainda mais o ambiente para estes trabalhadores, uma vez que as substâncias liberadas por este dejetos possuem um alto fator cancerígeno.
Portanto, o Estado – responsável pelo bem-estar social – deve, por meio de políticas ambientais de processos residuais, promover a eficiência do descarte de lixo eletrônico, garantindo o acesso facilitado a pontos de despejo para a população; além de construir setores de reciclagem voltados ao tratamento destes objetos nos aterros sanitários de todo o país. Cabe também a ONGs humanizarem o trabalho de catadores, disponibilizando ajuda médica próxima a lixões e vestimentas seguras para suas atividades laborais. Isso deve ser feito com objetivo de reduzir os riscos e os efeitos negativos do descarte do "e-lixo". Assim, o Brasil será capaz de cumprir seu dever constitucional.
A princípio, a inépcia estatal corrobora com esta vicissitude. Dessa maneira, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman desenvolveu o conceito de "Instituições Zumbis", o qual afirma que o estado, internamente, perdeu suas funções. Analogamente, no "recorte" atual, a ineficácia de políticas socioambientais de tratamento que evitem a formação de resíduos tóxicos oriundos de lixos eletrônicos, por parte do Poder Público, confirma a tese do sociólogo. Logo, apesar dos riscos de contaminação de solos e de faunas por essas substâncias, o Estado ainda é incapaz de cumprir seu papel, contribuindo, assim, para a crescente poluição biológica.
Além disso, vale ressaltar os graves efeitos desta poluição para grupos sociais mais vulneráveis. Nesse viés, o documentário "Lixo Extraordinário", produzido por João Jardim, aborda o cotidiano árduo de catadores de recicláveis e outros trabalhadores locais em um lixão carioca. Sob esta lógica, assim como na obra, muitos aterros brasileiros possuem condições sub-humanas de trabalho para quem usufrui do espaço monetariamente. Dito isto, hodiernamente, as altas produções de lixo eletrônico e seu destino indevido a aterros hostilizam ainda mais o ambiente para estes trabalhadores, uma vez que as substâncias liberadas por este dejetos possuem um alto fator cancerígeno.
Portanto, o Estado – responsável pelo bem-estar social – deve, por meio de políticas ambientais de processos residuais, promover a eficiência do descarte de lixo eletrônico, garantindo o acesso facilitado a pontos de despejo para a população; além de construir setores de reciclagem voltados ao tratamento destes objetos nos aterros sanitários de todo o país. Cabe também a ONGs humanizarem o trabalho de catadores, disponibilizando ajuda médica próxima a lixões e vestimentas seguras para suas atividades laborais. Isso deve ser feito com objetivo de reduzir os riscos e os efeitos negativos do descarte do "e-lixo". Assim, o Brasil será capaz de cumprir seu dever constitucional.