- 06 Abr 2024, 23:36
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Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo garante o direito a liberdade de expressão. Entretanto, essa liberdade deve ser irrestrita inclusive para os intolerantes? Com efeito, a fiscalização das redes sociais, bem como a desconstrução da omissão estatal são iniciativas capazes de fazer com esse dilema seja tratado com a devida importãncia.
Primeiramente, as mídias sociais motivam o discurso intolerante. Nesse sentido, o algoritmo dessas plataformas reúnem seus usuários em pequenos grupos chamados de “bolhas sociais”, o que resulta em polarização social e reações violentas à discordâncias. Desse modo a sociedade é prejudicada por esse fato, pois isso gera a perpetuação de discursos nocivos, como o apresentator Bruno Aiub, que em 2022 no seu podcast “Flow”, defendeu a criação de um partido nazista, alegando liberdade individual. Dessa forma, com a imprudência das redes sociais, a tolerãncia torna-se inalcançável.
Diante desse cenário, a omissão do Estado permite a intolerãncia. Dessa maneira, um dos filósofos mais influentes do século 20, Karl Popper, apresenta o conceito do paradoxo da tolerãncia, e conclui que, para defender a tolerãncia é preciso não tolerar o intolerante. Logo, o Estado brasilero falha com esse compromisso ao permitir a ploriferação de discursos de ódio nas redes sociais sem a devida fiscalização, em contra partida à União Europeia que regulamenta essas plataformas desde agosto de 2023. Assim, enquanto a omissão do Estado for a regra, o discurso tolerante será a exceção.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para combater os discursos intolerantes na sociedade. Nessa perspectiva, o governo federal deve regulamentar a internet, por meio de regras e fiscalizações rigidas, como ocorre em naçõoes desenvoldidas, capazes de diminuir a reprodução de retóricas violentas no ambiente virtual. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar a omissão estatal e de garantir que o Brasil seja uma nação segura e, de fato, tolerante.
Primeiramente, as mídias sociais motivam o discurso intolerante. Nesse sentido, o algoritmo dessas plataformas reúnem seus usuários em pequenos grupos chamados de “bolhas sociais”, o que resulta em polarização social e reações violentas à discordâncias. Desse modo a sociedade é prejudicada por esse fato, pois isso gera a perpetuação de discursos nocivos, como o apresentator Bruno Aiub, que em 2022 no seu podcast “Flow”, defendeu a criação de um partido nazista, alegando liberdade individual. Dessa forma, com a imprudência das redes sociais, a tolerãncia torna-se inalcançável.
Diante desse cenário, a omissão do Estado permite a intolerãncia. Dessa maneira, um dos filósofos mais influentes do século 20, Karl Popper, apresenta o conceito do paradoxo da tolerãncia, e conclui que, para defender a tolerãncia é preciso não tolerar o intolerante. Logo, o Estado brasilero falha com esse compromisso ao permitir a ploriferação de discursos de ódio nas redes sociais sem a devida fiscalização, em contra partida à União Europeia que regulamenta essas plataformas desde agosto de 2023. Assim, enquanto a omissão do Estado for a regra, o discurso tolerante será a exceção.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para combater os discursos intolerantes na sociedade. Nessa perspectiva, o governo federal deve regulamentar a internet, por meio de regras e fiscalizações rigidas, como ocorre em naçõoes desenvoldidas, capazes de diminuir a reprodução de retóricas violentas no ambiente virtual. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar a omissão estatal e de garantir que o Brasil seja uma nação segura e, de fato, tolerante.