A história, frequentemente andava lado a lado na formação de pensadores críticos e impiedosos. Em uma era, que os livros estão a um clique, a falta do desenvolvimento desses pensadores é preocupante. Na atualidade digital o pensamento crítico é um sonho que Aristóteles teria em sua época de ouro, a informação e o acesso tão facilitado a ela com toda certeza seria um oásis para um pensador tão voraz.

Contudo, o século XXI, vem trazendo um agravamento no desenvolvimento a opiniões e senso crítico. As criança que crescem na era da tecnologia estão falhando constantemente em adquirir originalidade e veemência. Os livros vêm sendo deixado de lado e a leitura tornando-se insignificante, é continuamente trocada por vídeos de 30 segundos. Utopia e distopia são palavras que estão deixando de ter o seu charme, perdendo para danças e músicas resumidas de seus sentimentos.

"O pensamento crítico é ter o desejo de buscar, a paciência para duvidar, o empenho para meditar, a lentidão para afirmar, a disposição para considerar, o cuidado para ordenar e o ódio por qualquer tipo de impostura". Francis Bacon trouxe de forma simples e perfeita a definição do senso crítico,mas em um século que tudo está a disposição em segundos,ter a paciência e o desejo de buscar, está a cada dia distante. A politização de termos e carácter, fizeram que erra tornasse um medo frequente. Nesse sentido é preciso destacar que a luta com o politicamente corretor, entra em disputa com os erros e acertos do senso crítico, se não há espaço para debater, raramente haverá espaço para o pensamento crítico.

Vale ressaltar, que a preocupação comum de nossos anciões, tem suas falhas. Uma geração tão pronta pra lutar pelos seus desejos está longe de saber ordená-los. A conquista parece ser tão simples e fechada aos pequenos grupos, que não estão dispostos a renunciar a suas ideias. Onde em redes sociais soltam o diagnóstico e a personalidade formada de uma pessoa, após um pequeno de "tweet" de seus pensamentos ou ações.
Logo, uma intervenção se torna necessária, guiar e re-educar o desejo pelo debate, a gentileza para ouvir e a curiosidade para aprender se torna uma utopia nos dias atuais. A paciência no século em que o tempo é como bater de asas de um beija-flor, é apenas para os antigos e sábios viventes