Conforme Zygmunt Bauman, filósofo e sociólogo polonês, "Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas". Tendo em vista essa citação, pode-se dizer que são os atos dos sujeitos que afetam as coisas que acontecem no mundo. Um exemplo disso, é a poluição e o desperdício de água.
Sob este viés, é lícito postular que, em 2021, o Brasil teve o segundo maior aumento de emissões de gases de efeito estufa em um período de quase duas décadas, de acordo com o relatório divulgado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia(IPAM). O Brasil também chega à COP27 com o maior volume de emissões de gases poluentes em 15 anos.
Ademais, o desperdício também é um fato crucial para a escassez de água, visto que, no Brasil, um levantamento aponta que a região norte lidera o desperdício com 46,94%, seguido do nordeste com 46,67%. Estudo do instituto trata Brasil aponta que 37,8% de toda água tratada no país é perdida antes de enxergar as residências.Em 2021, o desperdício atingiu 40,3%, o equivalente a cerca de oito mil piscinas olímpicas de água tratada por dia.
Destarte, cabe ao Congresso Nacional, incentivar, mediante análise do mapa de acesso à água no Brasil, juntamente ao ministério do meio ambiente e da educação com a disponibilidade de recurso que possam atingir para conscientizar sobre a importância do consumo exagerado, por meio de palestras ministradas por profissionais especializados.