São Tomás de Aquino, filósofo, diz que “todos merecem ter o mesmo nível de importância”. Em análise, entretanto, essa ideia se distancia da realidade do país, visto que a permanência do racismo no esporte é um desafio. Acerca disso, é necessário discutir sobre como a intervenção da torcida e a falta de profissionalismo no esporte influenciam para a abordagem dessa problemática.
Em primeiro plano, ter a torcida nos estádios apesar de prestigiar os jogadores também afeta em alguns pontos, principalmente quando falamos sobre o racismo. Vinicius Júnior, jogador da seleção brasileira de futebol, muitas vezes se tornou alvo desse preconceito, um desses casos foi ter sido alvo de xingamentos como “macaco”, e também torcedores jogando cascas de banana para ofendê-lo. Sendo assim, a torcida muitas vezes atrapalha nos jogos, tendo a obrigação de punir torcedores que tenham qualquer tipo de atitude racista.
Além disso, a falta de profissionalismo é um aspecto importante a se discutir, casos de técnicos e jogadores que cometem o racismo também são frequentes. “Macaco”, a ofensa feita pelo técnico a um jogador, sendo um desrespeito e falta de profissionalismo, dando liberdade a outras pessoas também cometerem esse tipo de atitude. Todavia, se torna necessário a expulsão e a conscientização de juízes e jogadores a não expressar esse tipo de atitude, limitando a continuação disso.
Depreende-se, portanto, a necessidade de acabar com a permanência do racismo no esporte. Acerca disso, o Ministério do Esporte por meio de projetos, poderia promover a punição de torcedores, técnicos e jogadores que cometerem esse tipo de atitude. Ademais, cabe ao Governo do Estado conscientizar toda população através de panfletos e comerciais na TV, a forma que devem se comportar e tratar os jogadores. Fazendo assim, que todos tenham o mesmo nível de importância como pretendia São Tomás de Aquino.