Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os cidadãos o direito ao respeito e ao bem-estar social. No entanto, percebe-se que esse pressuposto não é empregado adequadamente no país, em razão a Persistência do trabalho análogo à escravidão na sociedade brasileira, o que configura um problema a ser resolvido. Com efeito, há de se examinar não somente a inoperância governamental mas também a falta de comprometimento das instituições de ensino como fatores ligados à problemática em questão.

Em primeira análise, vale salientar que a negligência estatal influencia consideravelmente no combate à escravidão. Sob esse viés , o filósofo Ailton Krenak afirma que, no Brasil, existem dois grupos — a humanidade, formada pela elite econômica, e a subumanidade, a qual tem seus direitos negados e é constituída principalmente pelas populações marginalizadas socialmente, como os povos originários e os negros. Entretanto, a organização pública preserva a tese de Ailton, de forma, defeituosa e precária.

Ademais, cabe ressaltar que a ausência de participação dos orgãos públicos, como, o Poder Legislativo (Câmara dos Deputados e Senado Federal), apesar de leis já tenham sido aprovadas, o congresso frequentemente demora para atender medidas mais efetivas, como o fortalecimento de políticas afirmativas e punições mais rigorosas como a escravidão e o racismo. Prova disso, cita-se a exiguidade de planos governamentais que visem a amenização para negros e escravos. Embora atualmente seja século XXI, mesmo com, regras, leis e estatutos, o Brasil é taxado como, "terra sem lei e proatividade pública", dando "autoridade" para cidadãos transgressores, que, infrigem a lei dos direitos humanos.

Portanto, é fundamental a atenuação da persistência do trabalho escravo. Nesse sentido, o governo deveria atuar com campanhas beneficentes, como, palestras em espaços públicos, escolas, TV em horário nobre, para ao combate do trabalho forçado e ações judiciais devem ser atencionadas e resolvidas pelo Estado, como as normas presentes na Constituição federal de 1988, Artigo 5º, inciso III: que garante que ninguém seja submetido a nenhum tipo de tortura e tratamento desumano ou degradante.