Sob essa perspectiva, a ausência de um debate aprofundado sobre o tema, especialmente nos meios digitais e na imprensa tradicional, representa um entrave significativo para a insistência do trabalho escravo nas empresas. Segundo o conceito de “Hegemonia Cultural”, do filósofo Antonio Gramsci, os discursos predominantes na sociedade moldam a percepção coletiva e determinam quais pautas recebem atenção. No entanto, no cenário atual, essa teoria não se concretiza plenamente, pois a persistência do trabalho análogo à escravidão na sociedade brasileira permanece à margem das investigações públicas, sendo relegado a segundo plano. Essa invisibilidade dificulta a sensibilização da sociedade e compromete a construção de uma postura crítica, resultando em uma cadeia produtiva aumentando os números de casos de trabalho forçado em áreas rurais, principalmente na pecuária e no setor sucroalcooleiro.
Além disso, o poder público mostra-se inoperante. Isso pode ser analisado à luz do conceito de “Indiferença Conformista”, do cientista social Albert Hirschman o qual argumenta que, diante da falta de respostas efetivas para problemas sociais, uma parte significativa dos governantes tende a se conformar com a situação, perpetuando ciclos de negligência e de inação. Nesse contexto, ao invés de promover mudanças estruturais e políticas públicas eficazes para solucionar o crescimento do trabalho escravo no País, instituições, como o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ao não priorizar investimentos em iniciativas como o aumento de fiscalizações, assistência as vítimas e a conscientização, reforçam essa lógica de conformismo e perpetuam aos danos à saúde física e psicológica.
Dessa forma, percebe-se que a problemática em questão é decorrente da ausência de visibilidade midiática e da ineficiência governamental. Para mitigar esta situação, o Ministério do Trabalho e Emprego( MTE) órgão responsável pelas ações trabalhistas, precisa implementar ações digitais e se aliar a campanhas educativas e consistentes. Tal medida será viabilizada por meio do direcionamento de recursos públicos, como a finalidade de proteger os indivíduos e abolias a escravidão, trazendo o Brasil um país mais seguro e protegido.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula de forma mediana as partes do texto com inadequações ou alguns desvios e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Erros comuns: pontuação ausente após ponto (“Amazônia.De forma”), concordância/acentuação inadequada (“assistência as vítimas” → “assistência às vítimas”; “MTE( MTE)” → corrigir espaço/fechamento), termos obscuros ou inadequados ( “abolias” ), redundâncias e coerência dispersa em alguns trechos. Melhorias: usar conectivos claros (além disso, porém, consequentemente); reescrever trechos longos em duas frases curtas; corrigir crase e preposições. Proposta de intervenção mais detalhada: indicar ações específicas (ex.: fiscalização periódica, canais de denúncias, atendimento psicológico, metas mensuráveis) e quem as executa, com prazo e avaliação. Por exemplo: “O MTE implementará fiscalização trimestral, criará um canal de denúncia digital seguro e fornecerá atendimento às vítimas com suporte psicossocial, visando reduzir o trabalho escravo em 30% em 2 anos.”
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