- 29 Out 2023, 23:02
#123847
Em 1988, a Constituição Federal do Brasil, também conhecida como "Constituição Cidadã", foi promulgada, marcando uma importante transição na história do país. Esse documento fundamental consagrou direitos humanos, valores democráticos e a dignidade da pessoa humana como princípios basilares da sociedade brasileira. No entanto, apesar dessas garantias constitucionais, persistem desafios inaceitáveis no contexto nacional. Perante o exposto, tem-se que a persistência do trabalho análogo à escravidão é um desses desafios. Assim, observa-se a necessidade de discutir sobre os alicerces que sustentam esse revés, com foco na desigualdade social e na priorização do interesse financeiro.
Dessa forma, em primeira análise, vê-se que a desigualdade social é o principal empecilho no combate ao trabalho análogo à escravidão. De acordo com Ariano Suassuna, célebre escritor, há no Brasil uma injustiça secular, capaz de dividir a nação em duas vertentes: a dos favorecidos e dos despossuídos. Tal constatação é nítida na persistência de ocupações profissionais análogas à escravidão, já que essa realidade atinge uma parcela da população, que devido à ocorrência desse acentuado desequilíbrio social, é cruelmente negligenciada e deixada as margens da sociedade, não existindo um olhar atento para a situação existencial destas, fator esse, que faz com que essas sejam vítimas de um cenário tão nefasto e desumano como o trabalho análogo à escravidão. Assim, é urgente que essa desigualdade deixe de existir, possibilitando uma nação homogênea, onde parcela da população não seja atingida por uma situação tão hedionda, enquanto outra é altamente privilegiada. Somente rompendo com a injustiça secular, os menos favorecidos serão vistos e, consequentemente, os problemas que afetam sua dignidade também, podendo ser sanados.
Ademais, a priorização dos interesses financeiros é outra causa para manutenção do revés. Para Bauman, os valores da sociedade estão sendo colonizados pela lógica de mercado. Esse pensamento pode ser relacionado com a persistência de analogias à escravidão no mercado de trabalho brasileiro, já que pessoas são sujeitas a um ambiente de trabalho semelhante ao sistema escravocrata, onde direitos são negados, tanto os que englobam a pessoa humana, quanto os referentes ao financeiro, como, por exemplo, salário. Dessa forma, é necessário acabar com essa priorização dos interesses financeiros em detrimento da pessoa humana, somente assim será possível o alcance de um Brasil equilibrado e justo.
Necessita-se, portanto, que soluções sejam tomadas e o tema tenha sua devida atenção. Para isso, cabe ao governo federal — responsável por garantir a democracia e ordem no país — direcionar verbas no combate a desigualdade social, por meio da criação de projetos que visem observar de perto a realidade da população brasileira na totalidade, podendo assim, sanar os problemas que a circunda. Paralelamente, é preciso existir uma investigação profunda para garantir que todos os empregados estão tendo seus direitos assegurados. Feito isso, os princípios da Constituição não ficarão apenas no papel.
Dessa forma, em primeira análise, vê-se que a desigualdade social é o principal empecilho no combate ao trabalho análogo à escravidão. De acordo com Ariano Suassuna, célebre escritor, há no Brasil uma injustiça secular, capaz de dividir a nação em duas vertentes: a dos favorecidos e dos despossuídos. Tal constatação é nítida na persistência de ocupações profissionais análogas à escravidão, já que essa realidade atinge uma parcela da população, que devido à ocorrência desse acentuado desequilíbrio social, é cruelmente negligenciada e deixada as margens da sociedade, não existindo um olhar atento para a situação existencial destas, fator esse, que faz com que essas sejam vítimas de um cenário tão nefasto e desumano como o trabalho análogo à escravidão. Assim, é urgente que essa desigualdade deixe de existir, possibilitando uma nação homogênea, onde parcela da população não seja atingida por uma situação tão hedionda, enquanto outra é altamente privilegiada. Somente rompendo com a injustiça secular, os menos favorecidos serão vistos e, consequentemente, os problemas que afetam sua dignidade também, podendo ser sanados.
Ademais, a priorização dos interesses financeiros é outra causa para manutenção do revés. Para Bauman, os valores da sociedade estão sendo colonizados pela lógica de mercado. Esse pensamento pode ser relacionado com a persistência de analogias à escravidão no mercado de trabalho brasileiro, já que pessoas são sujeitas a um ambiente de trabalho semelhante ao sistema escravocrata, onde direitos são negados, tanto os que englobam a pessoa humana, quanto os referentes ao financeiro, como, por exemplo, salário. Dessa forma, é necessário acabar com essa priorização dos interesses financeiros em detrimento da pessoa humana, somente assim será possível o alcance de um Brasil equilibrado e justo.
Necessita-se, portanto, que soluções sejam tomadas e o tema tenha sua devida atenção. Para isso, cabe ao governo federal — responsável por garantir a democracia e ordem no país — direcionar verbas no combate a desigualdade social, por meio da criação de projetos que visem observar de perto a realidade da população brasileira na totalidade, podendo assim, sanar os problemas que a circunda. Paralelamente, é preciso existir uma investigação profunda para garantir que todos os empregados estão tendo seus direitos assegurados. Feito isso, os princípios da Constituição não ficarão apenas no papel.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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